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NESTA QUINTA-FEIRA

Acusada de matar e enterrar no pátio de casa a própria filha recém-nascida é julgada no Vale do Caí

Crime aconteceu em setembro de 2014 em São Sebastião do Caí

Stefany de Jesus Rocha
Publicado em: 23/10/2024 às 21h:59 Última atualização: 23/10/2024 às 22h:00
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Uma mulher acusada de matar e enterrar no pátio de casa a própria filha recém-nascida será julgada nesta quinta-feira (24) em São Sebastião do Caí. O crime aconteceu há pouco mais de 10 anos, no dia 1º de setembro de 2014, no bairro Vila Rica, na cidade. 

Fórum de São Sebastião do Caí | abc+



Fórum de São Sebastião do Caí

Foto: Reprodução/Google Maps/Defensoria Publica do RS

O Ministério Público (MP) afirma que Silvane Deboer Petry cometeu o crime porque a menina era fruto de um relacionamento extraconjugal. O laudo da necropsia aponta que a vítima teve traumatismo craniano.

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Ainda conforme a acusação, a filha adolescente da ré descobriu o corpo após ouvir latidos persistentes do cachorro da família e ver, nos fundos da residência, parte da perna da bebê, exposta pela chuva.

A defesa da vítima apresentou um recurso de incidente de insanidade mental, que questionava as condições psíquicas da acusada. O resultado, no entanto, descartou a possibilidade de que a mulher estivesse sob estado puerperal, que é o período de readaptação do corpo da mulher após o nascimento do bebê.

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Não foram divulgados mais detalhes do caso pelo Tribunal de Justiça (TJ).

Julgamento

O MP acusa Silvane por homicídio qualificado por motivo torpe e ocultação de cadáver. A denúncia foi feita em 2015.

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O júri está marcado para as 9 horas no Fórum de São Sebastião do Caí, e a previsão é que encerre ainda na quinta-feira. Serão ouvidas quatro testemunhas de acusação e uma de defesa, além do interrogatório da ré.

A defesa da Silvane, representada pelas advogadas Maria Eduarda Klein e Jessica Freisleben, alega que “os fatos não ocorreram conforme narra a denúncia oferecida pelo Ministério Público, não se configurando no caso o crime de homicídio, conforme será demonstrado com base nas provas do processo aos jurados”.

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