INQUÉRITO CONCLUÍDO
"Achou que vítima estava armada e atirou": Suspeito de matar jovem durante briga às margens da RS-239 é preso
Dieison Gabriel da Silva Sutiel, de 20 anos, foi socorrido e morreu no hospital; horas após o crime no trecho da rodovia em Araricá, uma casa foi queimada e um veículo alvejado por tiros
Última atualização: 16/05/2024 17:56
O suspeito de matar Dieison Gabriel da Silva Sutiel, de 20 anos, é um jovem de 18 anos que foi preso nesta segunda-feira (13) no bairro Eldorado, em Taquara. De acordo com a Polícia Civil, ele atirou contra a vítima durante uma briga às margens da RS-239, em Araricá, em frente a um restaurante. O crime aconteceu no fim da tarde de 27 de janeiro deste ano.
Sutiel foi levado por populares ao Hospital Sapiranga, mas morreu na madrugada do dia 28 de janeiro, horas após dar entrada na casa de saúde. O atirador fugiu do local do crime em carro, estava acompanhado de outro homem.
Conforme o delegado Clóvis Nei da Silva, o jovem preso confessou crime. “Achou que outro indivíduo estaria armado e atirou”, conta sobre a confissão no depoimento. De acordo com a investigação, a briga que resultou no homicídio foi motivada por uma rixa antiga. Os detalhes não foram divulgados.
Com a prisão do atirador, o inquérito foi concluído pela Polícia Civil e o jovem indiciado por homicídio. Segundo o delegado, ele não tinha antecedentes criminais e após os trâmites legais foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da justiça.
Casa incendiada e veículo alvejado
Horas após a morte de Sutiel, uma casa próxima ao local do crime foi incendiada e um veículo alvejado por tiros. Na época, a Brigada Militar acreditava que as ações foram uma represália pelo assassinato.
Na madrugada de 28 de janeiro, um segundo veículo [não o usado para fuga do atirador] foi visto nas proximidades da casa queimada. Duas ou mais pessoas teriam descido do carro e disparado diversos tiros contra um automóvel estacionado no pátio. Após, teriam ateado fogo na residência, que fica às margens da RS-239. A casa era de familiares de um dos envolvidos na briga.
No entanto, sobre esses crimes o delegado Clóvis afirma que o inquérito está em andamento e não detalha a investigação.