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Tamanduá-mirim, animal que "usa colete", é resgatado pela segunda vez no mês no RS

Tamanduá-mirim foi resgatado em Charqueadas e, no começo do mês, em São Sebastião do Caí

Publicado em: 27/02/2024 12:14
Última atualização: 27/02/2024 12:17

Um tamanduá-mirim foi resgatado na região carbonífera do Rio Grande do Sul, em Charqueadas, na manhã de segunda-feira (26). Conhecido por usar um "coletinho", é a segunda vez que um animal da espécie é resgatado no Estado apenas em fevereiro.


Tamanduá-mirim foi resgatado em Charqueadas Foto: Bombeiros Voluntários de Charqueadas

O resgate foi feito pelo Corpo de Bombeiros Voluntários de Charqueadas, junto ao Batalhão Ambiental da Brigada Militar de São Jerônimo, de acordo com o batalhão.

O tamanduá-mirim estava em uma metalúrgica, tinha as patas queimadas e estava sujo de óleo. Ele foi levado pelo 1º Batalhão Ambiental da BM para tratamento veterinário em uma ONG parceira.

A BABM afirma que os resgates desta espécie na região estão ficando cada vez mais comuns, principalmente em habitats urbanos. Mas afinal, que animal é esse?

Conheça o tamanduá-mirim

O tamanduá-mirim tem o nome científico de Tamandua tetradactyla, mas é chamado também de tamanduá-de-colete, tamanduá-colete e jaleco, por ter a pelagem do peito e costas mais escuro, como se estivesse de colete.

Ele não tem dentes e possui uma língua enorme, chegando a 40 centímetros, para poder se alimentar de formigas e cupins. Os tamanduás-mirins podem medir entre 47 e 77 centímetros de comprimento e pesar até 7 quilos.

Quando se sentem ameaçados, os tamanduás-mirins ficam sobre as patas traseiras e abrem as dianteiras, como se estivessem de pé e de braços abertos.

Esta é uma das quatro espécies de tamanduás que existem no mundo e os mirins podem ser encontrados em todo País. Apesar disso, somente no Rio Grande do Sul o estado de conservação da espécie é considerado vulnerável.

*Com informações da ONG Onçafari

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