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Filhote de gato-do-mato aparece em residência do Rio Grande do Sul; veja vídeo e fotos

Segundo o 3º BABM, o pequeno felino pesa cerca de 400 gramas

Publicado em: 01/03/2024 17:33
Última atualização: 01/03/2024 17:33

Um morador da região sul do Estado teve uma visita inusitada nesta sexta-feira (1º). Um filhote de gato-maracajá, também conhecido como como gato-do-mato, apareceu na residência do homem na Linha Saltinho, no interior de Itatiba do Sul.

Filhote de gato-do-mato aparece em residência em Itatiba do Sul3º BABM
Gato-do-mato foi resgatado pelo 3º BABM em Itatiba do Sul3º BABM
Gato-do-mato foi resgatado pelo 3º BABM em Itatiba do Sul3º BABM

Ao ver o pequeno animal, o morador acionou o 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM), que resgatou o animal no local. Segundo os policiais que atenderam a ocorrência, o filhote que pesa cerca de 400 gramas estava assustado e muito agitado. O 3º BABM acredita que provavelmente a mãe saiu para caçar e ele se perdeu ou ela foi atropelada, o que é comum na região.

O pequeno felino foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo - UPF, para avaliação e, após, reinserção ao seu habitat natural.

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Saiba mais sobre o gato-mararajá

O gato-do-mato é encontrado sobretudo na Amazônia e na Mata Atlântica. Ele tem olhos e patas grandes e uma cauda longuíssima. O felino, que vive da costa mexicana até Argentina e Uruguai, é encontrado em quase todo o Brasil, com exceção do Ceará, pois prefere a Mata Atlântica. Isso porque o habitat preferido desses animais são matas densas. Apesar de usar o solo para andar, o gato-maracajá prefere caçar andando na galhada de árvores.


Filhote de gato-do-mato aparece em residência em Itatiba do Sul Foto: 3º BABM

Na caça, para capturar as suas presas como saguis e aves, o felino imita o som de filhotes e os atrai para si. Também se alimenta de roedores.

A população, no entanto, é pequena. Segundo estimativas, existem entre 4,7 mil e 20 mil indivíduos na natureza no Brasil. E a tendência é de queda. A caça feita por criadores de aves domésticas e a derrubada e fragmentação do seu habitat colocam a espécie em risco grave. Em 15 anos, o equivalente a três gerações, a expectativa é que haja uma redução de 10% no número de gatos-maracajás.

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