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MEIO AMBIENTE

Entenda o fenômeno que deixou milhares de águas-vivas mortas na Praia do Cassino

Apesar de mortas, animais podem causar reações alérgicas nos banhistas

Juliano Piasentin
Publicado em: 10/01/2024 às 15h:14 Última atualização: 10/01/2024 às 15h:15
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Milhares de águas-vivas têm aparecido mortas nas areias da Praia do Cassino, em Rio Grande, litoral sul do Estado. Apesar de surpreender, o evento ambiental é comum.

Águas-vivas apareceram mortas em Rio Grande | abc+



Águas-vivas apareceram mortas em Rio Grande

Foto: Corpo de Bombeiros

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O professor do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Renato Nagata, explicou ao Portal Terra que, apesar de ser algo tradicional no litoral gaúcho, a época do ano mudou. Normalmente, essas águas-vivas, que se desenvolvem na Lagoa dos Patos e no Cassino, costumam morrer na primavera, entre os meses de novembro e dezembro.

Nagata afirma que um dos fatores que podem ter influenciado a mudança de comportamento nesta temporada é o volume de chuvas. As águas da Lagoa dos Patos estão menos salinas, o que atrasou a aparição desta espécie. As mortes são consideradas parte do ciclo natural, a diferença foi o intervalo de tempo.

No entanto, apesar de estarem mortas, Nagata recomenda que as pessoas mantenham a distância. Mesmo sem os tentáculos, essas águas-vivas, ou mães d’água como também são conhecidas, podem causar reações alérgicas.

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