Milhares de águas-vivas têm aparecido mortas nas areias da Praia do Cassino, em Rio Grande, litoral sul do Estado. Apesar de surpreender, o evento ambiental é comum.
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O professor do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Renato Nagata, explicou ao Portal Terra que, apesar de ser algo tradicional no litoral gaúcho, a época do ano mudou. Normalmente, essas águas-vivas, que se desenvolvem na Lagoa dos Patos e no Cassino, costumam morrer na primavera, entre os meses de novembro e dezembro.
Nagata afirma que um dos fatores que podem ter influenciado a mudança de comportamento nesta temporada é o volume de chuvas. As águas da Lagoa dos Patos estão menos salinas, o que atrasou a aparição desta espécie. As mortes são consideradas parte do ciclo natural, a diferença foi o intervalo de tempo.
No entanto, apesar de estarem mortas, Nagata recomenda que as pessoas mantenham a distância. Mesmo sem os tentáculos, essas águas-vivas, ou mães d’água como também são conhecidas, podem causar reações alérgicas.
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