Não são apenas os humanos que podem ter problemas no rim. Apesar de não haver um número exato, o rico de pets estarem com Doença Renal Crônica (DRC) aumenta em 80% ao ficarem idosos. Aproveitando o Março Amarelo e o Dia Mundial do Rim, nesta quinta-feira (14), entenda quais os sintomas e como prevenir.
Foto: Freepik
Tanto Março Amarelo quando o Dia Mundial do Rim foram escolhidos para levar mais conhecimento sobre a importância dos rins e da prevenção de doenças que afetam o órgão.
Doença Renal Crônica (DRC) em cães e gatos
Os rins são órgãos muito importantes para a saúde geral dos bichinhos e, assim como em humanos, a DRC acontece quando a insuficiência renal persiste por um longo período, de acordo com o presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo Marcio Thomazo Mota.
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Fatores de risco da Doença Renal Crônica
- envelhecimento;
- raças com predisposição;
- comorbidades;
- dieta desbalanceada;
- ter ingerido substâncias nefrotóxicas, como uvas, chocolates, alho, cebola, cebolinha, chá e café, entre outras
- insuficiência renal aguda.
Doenças que podem afetar os rins dos pets
- hipercalcemia;
- doenças cardíacas;
- doença periodontal;
- cistite; urolitíase;
- hipertireoidismo;
- diabetes;
- patógenos infecciosos, como a leishmaniose e a leptospirose.
9 sintomas da Doença Renal Crônica (DRC) em cães e gatos:
- o pet começou a tomar mais água;
- aumentou número de vezes em que urina;
- está vomitando;
- teve diarreia;
- perdeu o apetite;
- perdeu peso;
- está apático;
- está fraco;
- os pelos estão ressecados e sem brilho.
Existem ainda outros sinais, como desidratação, dificuldade para urinar, constipação, anemia, alteração na pressão sanguínea, gastrites intermitentes, úlceras e feridas na boca e dor abdominal, de acordo com Mota.
É importante lembrar também que, durante os primeiros estágios, na maioria das vezes, não há sintomas perceptíveis.
Prevenção
A prevenção é essencial para que a saúde do rim, e consequentemente geral, dos pets. O primeiro fator que ajuda é levar o animal para check-ups com o médico veterinário, principalmente em animais de 4 a 6 anos.
Ficar de olho na alimentação e cuidar para que ela seja balanceada também é importante, com rações de boa qualidade. No caso de gatos, oferecer as refeições úmidas também é uma boa ideia.
Assim como estimular que eles tomem água. Isso pode ser feito comprando e espalhando pela casa vários potes com água limpa e fresca, ou fontes.
Gatos são mais suscetíveis a desenvolver doenças renais
Os gatos são mais suscetíveis a desenvolver doenças renais do que os cães, por terem apenas 250 mil néfrons, enquanto cães possuem 450 mil.
Os néfrons são responsáveis por filtrar o sangue no rim e transformar o que não pertence ali em urina. A insuficiência renal acontece quando vários deles morrem, afetando o funcionamento dos rins.
Outra coisa que pode explicar porque os felinos correm mais riscos, é a capacidade que eles possuem de segurar o xixi e tomar pouca água, o que pode inclusive aumentar também as chances de cálculos urinários.
O importante, em qualquer sinal de que o seu gato ou cão não está agindo normalmente, ou está mostrando os sinais citados acima, é levar o pet em uma consulta com um médico veterinário e fazer os exames.
Fonte: Conselho Regional de Medicina Veterinária de SP; Universidade Federal de Uberlândia; International Renal Interest Society;
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