APRENDER COM AS DIFERENÇAS
Venturas
Última atualização: 29/11/2023 12:07
Sou muito grata por ter tido vontade, oportunidade e condições de viajar a diferentes lugares. Cada viagem é uma viagem. Perdão pela redundância, mas é bem assim. Viajar é sair do seu mundo e aprender realmente como pensa, sente, como vive aquele povo. São momentos em que você respira o mesmo ar, se alimenta da mesma comida, imita alguns rituais que te inserem naquele ambiente específico. Isto pede muita flexibilidade. Não é pra qualquer um.
Quando estive em banheiro no interior da Itália, no Uruguai ou no Laos, onde só havia um buraco no chão, se pra mim já foi difícil, imaginei algumas pessoas que conheço naquela situação e pensei: jamais se adaptariam.
Quando, na Índia, degustei iguarias que me fizeram escorrer o nariz e os olhos por conta da pimenta, pensei em algumas pessoas que conheço e disse a mim mesma: que bom que não estão aqui! Isso não é pra qualquer um.
Resumindo: pra ser um viajante, é preciso nutrir alma aventureira, destas que é capaz de assombrar-se com o inusitado e aprender com as diferenças. Tantos invejam quem viaja. Mas quantos possuem esta qualidade que os torna muito menos donos da verdade e mais flexíveis? Sair da zona de conforto é poder olhar para outra forma de viver, sem julgar, nem criticar. No final das contas, a gente se dá conta que o certo e o errado é só uma questão de perspectiva e sempre depende do ponto de vista de cada um. Já reparou que todos pensam estar certos?
Mas não é preciso ir muito longe pra ver um mundo de ricas diferenças. E, lá bem no íntimo, todos somos iguais, já que todos precisamos ser aceitos do jeito que somos. Com todo respeito.
Sou muito grata por ter tido vontade, oportunidade e condições de viajar a diferentes lugares. Cada viagem é uma viagem. Perdão pela redundância, mas é bem assim. Viajar é sair do seu mundo e aprender realmente como pensa, sente, como vive aquele povo. São momentos em que você respira o mesmo ar, se alimenta da mesma comida, imita alguns rituais que te inserem naquele ambiente específico. Isto pede muita flexibilidade. Não é pra qualquer um.
Quando estive em banheiro no interior da Itália, no Uruguai ou no Laos, onde só havia um buraco no chão, se pra mim já foi difícil, imaginei algumas pessoas que conheço naquela situação e pensei: jamais se adaptariam.
Quando, na Índia, degustei iguarias que me fizeram escorrer o nariz e os olhos por conta da pimenta, pensei em algumas pessoas que conheço e disse a mim mesma: que bom que não estão aqui! Isso não é pra qualquer um.
Resumindo: pra ser um viajante, é preciso nutrir alma aventureira, destas que é capaz de assombrar-se com o inusitado e aprender com as diferenças. Tantos invejam quem viaja. Mas quantos possuem esta qualidade que os torna muito menos donos da verdade e mais flexíveis? Sair da zona de conforto é poder olhar para outra forma de viver, sem julgar, nem criticar. No final das contas, a gente se dá conta que o certo e o errado é só uma questão de perspectiva e sempre depende do ponto de vista de cada um. Já reparou que todos pensam estar certos?
Mas não é preciso ir muito longe pra ver um mundo de ricas diferenças. E, lá bem no íntimo, todos somos iguais, já que todos precisamos ser aceitos do jeito que somos. Com todo respeito.
Quando estive em banheiro no interior da Itália, no Uruguai ou no Laos, onde só havia um buraco no chão, se pra mim já foi difícil, imaginei algumas pessoas que conheço naquela situação e pensei: jamais se adaptariam.