ELEIÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS
Um Biden depauperado
A situação clínica do atual candidato é um prato cheio para o discurso eleitoreiro de qualquer redator de propaganda
Última atualização: 02/07/2024 15:50
A visível e possivelmente indisfarçável situação de saúde do presidente norte-americano se tornou um baluarte do partido para as eleições que se aproximam e uma estratégia inteligente dos Democratas para neutralizar o espírito agressivo de Trump.
É como bater em bêbado, diriam os mais velhos, com o perdão da insolência ao politicamente correto. Indicar um candidato trôpego, claudicante e incapaz à reeleição é um símbolo de distanciamento dos hábitos mais rudes de Trump e um despojado ato de inclusão, independentemente do que venha a acontecer com o atual primeiro mandatário. Politicamente falando, já vimos muitos exemplos aqui e lá, de vices que viraram titulares em meio ao mandato e acabaram se notabilizando mais do que o falecido ou impichado.
Biden dificilmente desistirá, a não ser que seja empurrado para fora por algum candidato mais ambicioso e oportunista. A situação clínica do atual candidato é um prato cheio para o discurso eleitoreiro de qualquer redator de propaganda. Muito fácil fazer um bom arroz com feijão e transformar esse limão em limonada. O abacaxi em suco de caixinha.
Certo é que se Trump não baixar o tom de voz, pode dar um tiro no pé, num sufrágio que parecia bem favorável às suas cores. Cabe ao time Trump, reagrupar ideias e mudar a linha da comunicação sob pena de ele continuar voando no Trump Force One.
De hoje [sábado] até terça-feira, dia em que esta coluna for publicada, tudo pode acontecer. Afinal, crônica não é lugar de fazer profecias. Muito menos de usar bolas de cristal. Os democratas, craques em eleições, não vão deixar escapar essa.
É como bater em bêbado, diriam os mais velhos, com o perdão da insolência ao politicamente correto. Indicar um candidato trôpego, claudicante e incapaz à reeleição é um símbolo de distanciamento dos hábitos mais rudes de Trump e um despojado ato de inclusão, independentemente do que venha a acontecer com o atual primeiro mandatário. Politicamente falando, já vimos muitos exemplos aqui e lá, de vices que viraram titulares em meio ao mandato e acabaram se notabilizando mais do que o falecido ou impichado.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Para ver este conteúdo na íntegra, é necessário que você seja assinante
É como bater em bêbado, diriam os mais velhos, com o perdão da insolência ao politicamente correto. Indicar um candidato trôpego, claudicante e incapaz à reeleição é um símbolo de distanciamento dos hábitos mais rudes de Trump e um despojado ato de inclusão, independentemente do que venha a acontecer com o atual primeiro mandatário. Politicamente falando, já vimos muitos exemplos aqui e lá, de vices que viraram titulares em meio ao mandato e acabaram se notabilizando mais do que o falecido ou impichado.