FÉ
Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo
Quem dizem os homens que eu sou?, pergunta Jesus
Última atualização: 18/09/2024 22:21
Estamos dentro do mês da Bíblia, buscando ver na Palavra de Deus uma motivação para o nosso viver e um sentido sempre mais claro para a nossa fé e vida cristã. Neste ponto, o grande texto deste domingo é da carta de Tiago, onde ele apresenta o tema da fé, mas em relação direta com a prática.
E a comparação que ele faz é fatal: quando alguém não tem o que vestir ou está faminto e pede um pedaço de pão, o que adianta dizer palavras bonitas, de consolo e conforto, mas não lhe alcança nada para se aquecer ou para saciar a fome? Esta seria uma fé sem a vivência prática. Não adianta dizer que tem fé e não revelar isto através da vivência e em atitudes que reclamam um posicionamento sempre mais claro.
Já o Evangelho deste domingo nos coloca diante do texto de Marcos, em que Jesus pergunta aos seus discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou”? (Mc 8,27). Os apóstolos até respondem prontamente: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda que tu és um dos profetas” (Mc 8,28).
Então Jesus tomou a palavra e perguntou diretamente: “E vós, quem dizeis que eu sou”? - Pedro então respondeu: “Tu és o Messias”. Era o mesmo que dizer: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo” (Mc 8,29).
Jesus proibiu-lhes severamente de falar sobre isto, por enquanto. E Ele foi explicando aos apóstolos que ele deveria ainda sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores; que ele deveria ser morto, e ressuscitar depois de três dias. E, enquanto Jesus foi falando estas coisas, então Pedro foi puxando Jesus para o lado e lhe disse que isto jamais iria acontecer.
Então Jesus se voltou para os discípulos e disse a Pedro: “Retira-te de mim, vai para longe, Satanás. Tu não pensas como Deus, e sim como os homens” (Mc 8,33). Trata-se de uma repreensão forte, ao grande apóstolo Pedro que, simplesmente, não queria que Jesus sofresse. E, depois Jesus acrescentou: “Se alguém quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mc 8,34).
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E a comparação que ele faz é fatal: quando alguém não tem o que vestir ou está faminto e pede um pedaço de pão, o que adianta dizer palavras bonitas, de consolo e conforto, mas não lhe alcança nada para se aquecer ou para saciar a fome? Esta seria uma fé sem a vivência prática. Não adianta dizer que tem fé e não revelar isto através da vivência e em atitudes que reclamam um posicionamento sempre mais claro.
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E a comparação que ele faz é fatal: quando alguém não tem o que vestir ou está faminto e pede um pedaço de pão, o que adianta dizer palavras bonitas, de consolo e conforto, mas não lhe alcança nada para se aquecer ou para saciar a fome? Esta seria uma fé sem a vivência prática. Não adianta dizer que tem fé e não revelar isto através da vivência e em atitudes que reclamam um posicionamento sempre mais claro.