FIM DE ANO
Tempo para refletir e agradecer
Chegar à última semana do ano incólume é prova de uma vitória diante da variedade de desafios enfrentados
Somos insaciáveis. Vivemos ávidos pelo que não temos. Crianças, queremos crescer para "fazer coisas de adulto". Adolescentes, temos convicção do poder absoluto, com solução para tudo. Na maturidade falta tempo para tantos planos, mas deparamos com desemprego e armadilhas que a saúde nos prega.
Chegar à última semana do ano incólume é prova de uma vitória diante da variedade de desafios enfrentados. Tivemos um ano especialmente pesado em que o fator humano comprovou, mais uma vez, foi o diferencial.
Guerras e enchentes, para ficar em apenas dois episódios marcantes e dolorosos, são consequências diretas da absoluta incapacidade do homem para aprender que é preciso respeitar certas premissas para evitar as tragédias. Os fatos se repetem, mas a falta de racionalidade persiste, arrastando milhões de vítimas, prejuízos incalculáveis, além de muita tristeza e depressão. Para muitos, o final do ano será doloroso.
Sobre a nossa eterna insatisfação, também é preciso lembrar que dificilmente nós "olhamos para baixo". Isso significa observar milhões de pessoas que têm quase nada e que sobrevivem da caridade alheia. Turbinados pelos apelos incessantes para "comprar, consumir e ostentar", esquecemos de valorizar nossas conquistas e, às vezes, daqueles que nos ajudaram a superar problemas. Anestesiados pelas agruras do cotidiano agimos de maneira automática, ignorando que o esforço de cada dia rende pequenas vitórias. É delas que devemos tirar energia para seguir adiante. Olhar para trás, para os 12 meses que chegam ao final em poucos dias, deve servir de inspiração. Desligar o piloto automático e comemorar as vitórias é vital!
Chegar à última semana do ano incólume é prova de uma vitória diante da variedade de desafios enfrentados. Tivemos um ano especialmente pesado em que o fator humano comprovou, mais uma vez, foi o diferencial.
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Chegar à última semana do ano incólume é prova de uma vitória diante da variedade de desafios enfrentados. Tivemos um ano especialmente pesado em que o fator humano comprovou, mais uma vez, foi o diferencial.