Os principais assuntos do momento são os atentados terroristas do Hamas em Israel. A questão é confusa porque não se trata de uma guerra entre dois países onde há regras de combate.
Hamas não é nada sob o ponto de vista nacionalista. Não defende soberania porque não é país, não tem cadeira na ONU ou em qualquer organização internacional. É um partido político e se baseia apenas na ideologia. Mesmo que aniquilado pode se reerguer a qualquer momento.
Minha dificuldade é entender por que tenho menos valor para o Hamas. Só por ter nascido no Brasil já sou impura. A conversão seria o caminho, mas ao que andei lendo, para eles não haveria os mesmos direitos dos nascidos nesta religião. A conversão traz algumas concessões, mas não a igualdade. Por que se incomodar com mulheres que mostram o cabelo ou usam maquiagem e não aceitar homossexuais? Defendem-se sob o argumento da cultura. Se quero continuar na minha vida qual o problema para essas pessoas de eu ser da religião luterana? O Hamas tem ódio dos judeus e de mim a quilômetros de distância por não ter a mesma crença.
Trazendo isso para cá, é fácil perceber o quão letais são os radicalismos. Temos homens que abusam de mulheres achando que elas são propriedades. Sentem-se no direito de agredi-las fisicamente e moralmente. Torturam-nas com ameaças em tirar seus filhos e deixar de prover alimentos. Quanto mais fragilizada uma mulher, maior a coragem do ofensor. Mais confortável ele se sente. É um círculo vicioso. Por aqui, graças à Delegacia da Mulher e medidas protetivas é possível ainda colocar o agressor no seu devido lugar.
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