OPINIÃO
Shopping e outlet: a nova igreja
Os crentes modernos, em grande parte, trocaram as igrejas pelos shoppings e outlets
Última atualização: 08/02/2024 10:01
Os crentes modernos, em grande parte, trocaram as igrejas pelos shoppings e outlets. O catecismo pelo cartão de crédito. Os cantos corais pela música mecânica. A suave penumbra pela iluminação feérica. A voz do padre, pastor, rabino ou imã, pelo "canto de sereia" dos vendedores. Que fazer? É parte do mundo moderno. Não voltaremos mais aos tempos em que a palavra de um religioso valia como um aditivo a lei. Ou que o chefe local de uma religião fosse uma autoridade em sua comuna. O mundo foi mudando na medida em que o capitalismo permitiu uma maior criação de riquezas, com mais bem-estar para um maior número de beneficiários.
Este novo "status quo" faz parte da modernidade e todos têm de se adaptar a ele, gostando ou não. Significativa mudança de viver e elevação dos padrões de vida, com cada vez mais ofertas de melhores bens de consumo. Muito deste consumo criado pelos próprios fabricantes, como o celular e a TV onde os produtores já tem dois ou três modelos melhores prontos, para, quando diminuir a compra do atual, lançar um novo. É parte do capitalismo e da democracia. Parte do jogo.
Mas há um limite. E este se apresenta quando um país como o Brasil é submergido por mercadorias manufaturadas estrangeiras, prejudicando os empregos dos brasileiros. Compradas por valor que o comprador se espanta de ser tão barato. É o que faz a China, com seu salário mínimo irrisório e impostos inexistentes para mercadorias manufaturas exportadas. Como concorrer com minhas manufaturas quando tenho que pagar salários maiores e impostos? Há que se rebelar contra o governo que aceita este jogo sujo, como os fabricantes brasileiros estão fazendo.
Este novo "status quo" faz parte da modernidade e todos têm de se adaptar a ele, gostando ou não. Significativa mudança de viver e elevação dos padrões de vida, com cada vez mais ofertas de melhores bens de consumo. Muito deste consumo criado pelos próprios fabricantes, como o celular e a TV onde os produtores já tem dois ou três modelos melhores prontos, para, quando diminuir a compra do atual, lançar um novo. É parte do capitalismo e da democracia. Parte do jogo.
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Este novo "status quo" faz parte da modernidade e todos têm de se adaptar a ele, gostando ou não. Significativa mudança de viver e elevação dos padrões de vida, com cada vez mais ofertas de melhores bens de consumo. Muito deste consumo criado pelos próprios fabricantes, como o celular e a TV onde os produtores já tem dois ou três modelos melhores prontos, para, quando diminuir a compra do atual, lançar um novo. É parte do capitalismo e da democracia. Parte do jogo.