“Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima do dos outros.”
Essa semana pude visitar a exposição imersiva sobre a vida e carreira do Ayrton Senna, que até março fica em Porto Alegre, e nos brinda com um passeio por imagens exclusivas, relíquias e vídeos narrados por ele através da inteligência artificial. São cerca de trinta minutos de passeio que nos remetem àquelas manhãs inesquecíveis de domingo, quando o piloto nos entregava o máximo de si e sempre nos carregava ao pódio.
Obviamente chorei em vários dos cenários em que vamos circulando, nas diversas fases que nos são apresentadas sobre vida, particularidades e situações em que foi reverenciado mas nunca como ele, sozinho, sempre como nós, brasileiros.
Senna era o legítimo homem do esporte que se dedicava a uma legião de apaixonados, pelo fato de entender o tamanho compromisso de não decepcionar quem tanto vibrava com os feitos que ele apresentava nas pistas. As frases dele espalhadas e ouvidas pelos corredores da exposição comprovam um ídolo comprometido em nos ver vitoriosos.
“Quando penso que cheguei ao meu limite, descubro que tenho forças para ir além… é uma das frases dele. Porque antes de vencer, ele era apaixonado por vencer. Obcecado por melhorar a si mesmo. E sempre nos colocando como personagens principais das aceleradas que dava. Ele carregava no carro a certeza de que tinha muita gente acreditando nele, e precisando daquele resultado tanto quanto ele.
Talvez as gerações que vieram depois nunca vão entender o que a gente sabe sobre Senna. E talvez nem a gente compreenda como um homem conseguiu sair da esfera esportiva e ganhar o respeito de uma nação, somente fazendo o trabalho dele bem feito. O segredo de uma história jamais se apagar é honrá-la na hora de construí-la. E isso Ayrton fez pelo Senna e fez pelo Brasil.
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