Reflexão
Semana da Consciência Negra
Última atualização: 20/11/2023 16:48
Por ocasião da semana da Consciência Negra, em contraposição a tendências de recrudescimento do racismo em nossa sociedade, proponho elementos para reflexão. É lamentável que o estímulo à violência, à intolerância e à negação do Outro, historicamente oprimido, continue ocorrendo em pleno século XXI!
Em 2019, em uma universidade federal, vi um colorido que chamou a atenção. Boa parte das pessoas jovens, que circulavam pelos corredores e pátios, estampavam a negritude ou traços ameríndios em seus rostos e modos de vestir. Tal panorama revelava a política afirmativa de cotas. Pessoas de famílias empobrecidas também tiveram assegurado seu direito de cursar uma universidade.
As políticas, como a de cotas ou do Prouni, reconhecem e tentam contribuir para amenizar uma dívida social histórica para com a maior parte da população brasileira; 56,1% se autodeclaram como pretos e pardos (Censo de 2023). Pode-se questionar se a política de cotas ou bolsas é o melhor modelo para alcançar esta finalidade. Porém, é inadmissível difundir posturas demagógicas que propagam mensagens racistas ensejando que universidade “não é lugar de pretos, índios e pobres”.
Alternativas que qualifiquem os meios de acesso universal a uma educação pública de qualidade podem e devem ser fortalecidas e aperfeiçoadas. Para tanto, exige-se um outro modo de pensar a sociedade. Sugiro que partamos do princípio da igualdade de condições de acesso aos bens naturais e aos socialmente produzidos. A educação constitui-se um desses bens sociais que precisa ser garantido universalmente como direito humano.
Em 2019, em uma universidade federal, vi um colorido que chamou a atenção. Boa parte das pessoas jovens, que circulavam pelos corredores e pátios, estampavam a negritude ou traços ameríndios em seus rostos e modos de vestir. Tal panorama revelava a política afirmativa de cotas. Pessoas de famílias empobrecidas também tiveram assegurado seu direito de cursar uma universidade.
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Em 2019, em uma universidade federal, vi um colorido que chamou a atenção. Boa parte das pessoas jovens, que circulavam pelos corredores e pátios, estampavam a negritude ou traços ameríndios em seus rostos e modos de vestir. Tal panorama revelava a política afirmativa de cotas. Pessoas de famílias empobrecidas também tiveram assegurado seu direito de cursar uma universidade.