REFLEXÃO
Saudade do que já vivi
Pois por mais incrível que possa parecer, certa feita alguém me perguntou se eu tinha saudade de algo em minha vida. Refeito do choque, fiquei pensando como seria possível um ser humano ter tal pensamento, mas como sempre faço nessas ocasiões, engoli em seco e respondi que certamente esta, a saudade, seria a última companhia a abraçar com força a minha animada vida.
Fatos antigos estão nítidos, mas os cotidianos, coitados, vão se segurando em mim como podem, por isto cultivo não uma saudade melancólica, mas uma saudade de muita alegria. Fiz tudo certo? Não, claro que não, mas até dos meus erros tenho saudade e hoje lhes daria um belo troco fazendo de outra forma, para que corassem como alguém com pressão arterial de 25x12.
E as traições, então, foram ótimos balizadores, não para cultivar ódio ou inimizade, mas a lembrança de seus nomes estão em gravações rochosas e delas também tenho saudade, pois foram frutos talvez de atos ou ações mal resolvidas ou mal compreendidas.
Quando falo de tudo isto, não estou tentando por cores onde não há, porque o velho, na realidade, é uma criança com fôlego diferente, e o passado, é o futuro usado.
E os amigos? São tantos, alguns podem não saber muitas coisas, mas sabem sempre o que fariam no nosso lugar, pois a língua é a única ferramenta que fica afiada com o uso, e, plagiando o inigualável Millôr Fernandes, "jamais diga uma mentira que não possa provar".
Pois por mais incrível que possa parecer, certa feita alguém me perguntou se eu tinha saudade de algo em minha vida. Refeito do choque, fiquei pensando como seria possível um ser humano ter tal pensamento, mas como sempre faço nessas ocasiões, engoli em seco e respondi que certamente esta, a saudade, seria a última companhia a abraçar com força a minha animada vida.
Fatos antigos estão nítidos, mas os cotidianos, coitados, vão se segurando em mim como podem, por isto cultivo não uma saudade melancólica, mas uma saudade de muita alegria. Fiz tudo certo? Não, claro que não, mas até dos meus erros tenho saudade e hoje lhes daria um belo troco fazendo de outra forma, para que corassem como alguém com pressão arterial de 25x12.
E as traições, então, foram ótimos balizadores, não para cultivar ódio ou inimizade, mas a lembrança de seus nomes estão em gravações rochosas e delas também tenho saudade, pois foram frutos talvez de atos ou ações mal resolvidas ou mal compreendidas.
Quando falo de tudo isto, não estou tentando por cores onde não há, porque o velho, na realidade, é uma criança com fôlego diferente, e o passado, é o futuro usado.
E os amigos? São tantos, alguns podem não saber muitas coisas, mas sabem sempre o que fariam no nosso lugar, pois a língua é a única ferramenta que fica afiada com o uso, e, plagiando o inigualável Millôr Fernandes, "jamais diga uma mentira que não possa provar".
Fatos antigos estão nítidos, mas os cotidianos, coitados, vão se segurando em mim como podem, por isto cultivo não uma saudade melancólica, mas uma saudade de muita alegria. Fiz tudo certo? Não, claro que não, mas até dos meus erros tenho saudade e hoje lhes daria um belo troco fazendo de outra forma, para que corassem como alguém com pressão arterial de 25x12.