MÚSICA
Renato e seus Blue Caps
A banda brasileira que mais vendeu discos entre 1960 e 1970
Última atualização: 21/10/2024 21:10
"No dia em que Jesus voltar, e a Terra se apagar; eu sei que vou morrer, mas não vou te esquecer; porque num outro mundo, eu quero te encontrar pra que Deus possa um dia unificar o nosso amor meu bem; o nosso amor bendito, que é puro e infinito; se a Terra morrer, o nosso amor, querida, vai viver."
É essa a letra de um dos grandes sucessos da banda brasileira que mais vendeu discos entre 1960 e 1970. Executada por todos os conjuntos musicais em reuniões dançantes da época, especialmente de forma exata pela nossa Cavaleiros do Fogo, guardava em sua linha filosófica uma ideia romântica de que um amor verdadeiro poderia se perpetuar, inclusive seguindo vivo depois da morte física.
Quero crer que quando escrita, trazia uma visão pueril e de puro romantismo, baseada no idealismo de um Love Story, onde um amor não se encerraria na vida terrena. Se olharmos com olhar cristão, outros olhos, ela tem alta profundidade nos dias em que vivemos.
Guerras, ataques terroristas, conflitos raciais, brutais tragédias climáticas e mais enfaticamente a crueldade, exibida no varejo dos humanos, que se manifesta em todo o mundo de forma nunca antes experimentada. Em nosso próprio meio se sucedem infanticídios com um asterisco de maldade poucas vezes imaginado. A bio da banda contesta essa minha leitura, mas permaneço acreditando que o contexto espiritual atribuído à letra foi admitido posteriormente.
Alguém diria que a maldade sempre existiu. Sim, maldade e bondade são inerentes ao ser humano. Mas em tempos recentes, ela tem se sofisticado de uma maneira tal, que apenas um dilúvio pode apagar.
É essa a letra de um dos grandes sucessos da banda brasileira que mais vendeu discos entre 1960 e 1970. Executada por todos os conjuntos musicais em reuniões dançantes da época, especialmente de forma exata pela nossa Cavaleiros do Fogo, guardava em sua linha filosófica uma ideia romântica de que um amor verdadeiro poderia se perpetuar, inclusive seguindo vivo depois da morte física.
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É essa a letra de um dos grandes sucessos da banda brasileira que mais vendeu discos entre 1960 e 1970. Executada por todos os conjuntos musicais em reuniões dançantes da época, especialmente de forma exata pela nossa Cavaleiros do Fogo, guardava em sua linha filosófica uma ideia romântica de que um amor verdadeiro poderia se perpetuar, inclusive seguindo vivo depois da morte física.