COMPORTAMENTO
Quem resiste ao nosso hino?
Definitivamente estamos ficando mais sentimentais do que nossos irmãos argentinos
Última atualização: 06/08/2024 22:10
Definitivamente estamos ficando mais sentimentais do que nossos irmãos argentinos. A Olimpíada tem mostrado isso. Não somente atletas se emocionam e choram copiosamente, como os torcedores, os brasileiros, ficam carregados de forte sentimento ao ouvirem seu hino no pódio e verem seu pavilhão subir ao topo da glória terrena.
É indubitável que alcançar medalhas, mesmo as de bronze, é um feito que requer dedicação e entrega total ao longo de anos. Uma certa obstinação. Surgem obstáculos de todo o tipo, desde econômicos, de saúde e de infraestrutura. Quem já chegou lá, pode perfeitamente testemunhar.
Desde cobrir as passagens de ônibus, alimentação, fardamentos e custos operacionais, em tese, não há como competir com atletas japoneses, dinamarqueses e holandeses. Aí a realidade é outra. A moeda é outra. A cultura é outra. E por mais incrível que pareça, a solução dos nossos competidores vem do lugar mais improvável: das favelas, as comunidades.
Não surpreende que as lágrimas caiam volumosas dos olhos das nossas brasileirinhas. Lutamos com uma situação aparentemente sem sentido. Sem cura. Um país que amamos tanto, a ponto de nos debulharmos em lágrimas a cada vitória esportiva, tem, em sua maioria, representantes do povo, que exigem de nós uma certa obstinação: apurar o voto.
Na Venezuela, nação que patrocinou uma diáspora sem semelhante na América do Sul, a população exige mudanças, mas se vê sem voz suficiente para produzir uma virada de mesa, digna de seus anseios de bem-estar.
Há uma evidente catarse na imagem do pódio brasileiro. O povo se vê ali, vitorioso, vencendo.
Definitivamente estamos ficando mais sentimentais do que nossos irmãos argentinos. A Olimpíada tem mostrado isso. Não somente atletas se emocionam e choram copiosamente, como os torcedores, os brasileiros, ficam carregados de forte sentimento ao ouvirem seu hino no pódio e verem seu pavilhão subir ao topo da glória terrena.
É indubitável que alcançar medalhas, mesmo as de bronze, é um feito que requer dedicação e entrega total ao longo de anos. Uma certa obstinação. Surgem obstáculos de todo o tipo, desde econômicos, de saúde e de infraestrutura. Quem já chegou lá, pode perfeitamente testemunhar.
Desde cobrir as passagens de ônibus, alimentação, fardamentos e custos operacionais, em tese, não há como competir com atletas japoneses, dinamarqueses e holandeses. Aí a realidade é outra. A moeda é outra. A cultura é outra. E por mais incrível que pareça, a solução dos nossos competidores vem do lugar mais improvável: das favelas, as comunidades.
Não surpreende que as lágrimas caiam volumosas dos olhos das nossas brasileirinhas. Lutamos com uma situação aparentemente sem sentido. Sem cura. Um país que amamos tanto, a ponto de nos debulharmos em lágrimas a cada vitória esportiva, tem, em sua maioria, representantes do povo, que exigem de nós uma certa obstinação: apurar o voto.
Na Venezuela, nação que patrocinou uma diáspora sem semelhante na América do Sul, a população exige mudanças, mas se vê sem voz suficiente para produzir uma virada de mesa, digna de seus anseios de bem-estar.
Há uma evidente catarse na imagem do pódio brasileiro. O povo se vê ali, vitorioso, vencendo.
É indubitável que alcançar medalhas, mesmo as de bronze, é um feito que requer dedicação e entrega total ao longo de anos. Uma certa obstinação. Surgem obstáculos de todo o tipo, desde econômicos, de saúde e de infraestrutura. Quem já chegou lá, pode perfeitamente testemunhar.