COMPORTAMENTO
Que tal uma pausa estratégica?
Quantas vezes a gente se dá o direito de "descansar" e deixar que as coisas se resolvam
Última atualização: 13/08/2024 21:48
"Ok, vamos deixar esta partitura descansando", costuma dizer o regente do nosso coro, após um bom tempo de ensaio. Neste momento lembro a técnica de brainstorm (chuva de ideias), bem conhecida pelo pessoal do marketing, quando, após reunião onde são apresentadas várias soluções a gente para e "descansa", num período chamado "incubação". Nesta pausa, você pode se distrair, passear, fazer o que quiser e "esquecer". É quando, mesmo que você não saiba conscientemente, tudo o que foi falado, as ideias e notas, vão para um lugar que habita seu sistema psíquico. Pois lá, todo aquele conteúdo é elaborado e "abracadabra": a magia acontece e surge uma nova ideia.
Acho que é isso que acontece quando a gente aprende a cantar uma nova melodia. Ela vai pra incubadora descansar. Se após este período de descanso, a música for ouvida algumas vezes e houver novos descansos, quando vê, pimba! Sabe de cor e salteado. Noto que após um ensaio musical, acordo com a música na cabeça e a ouço com os ouvidos mentais numa insistência quase inconveniente.
Pois pergunto, quantas vezes a gente se dá o direito de "descansar" e deixar que as coisas se resolvam? Dia desses apresentei um problema a uma amiga que me disse: "não fica encucando e joga para o universo que vem a solução!" E aí me lembrei de Deepak Chopra, quando ele menciona a Lei do Distanciamento, que postula a desistência do apego aos resultados e se utiliza da metáfora da semente que, depois de plantada, não pode ficar sendo revirada na terra para auferir seu crescimento. É preciso confiar que tudo germine a seu tempo.
Acho que é isso que acontece quando a gente aprende a cantar uma nova melodia. Ela vai pra incubadora descansar. Se após este período de descanso, a música for ouvida algumas vezes e houver novos descansos, quando vê, pimba! Sabe de cor e salteado. Noto que após um ensaio musical, acordo com a música na cabeça e a ouço com os ouvidos mentais numa insistência quase inconveniente.
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Acho que é isso que acontece quando a gente aprende a cantar uma nova melodia. Ela vai pra incubadora descansar. Se após este período de descanso, a música for ouvida algumas vezes e houver novos descansos, quando vê, pimba! Sabe de cor e salteado. Noto que após um ensaio musical, acordo com a música na cabeça e a ouço com os ouvidos mentais numa insistência quase inconveniente.