DELMAR BACKES
Que momento!
Última atualização: 28/02/2024 08:24
"Oi, meninada! Estão gostando da professora e da escola?". "Gostemo." Foi a resposta uníssona e vibrante de 25 crianças na sala de aula.
"Queria morar aqui. Não gosto da minha casa." Como secretário de Educação, visitando o colégio, senti um misto de alegria e tristeza. A menininha franzina, de nome Eduarda, externava seu amor pelo educandário e a dificuldade de conviver com a família, provavelmente, desestruturada.
Crianças, adolescentes e jovens felizes. Estamos no mais belo e importante período do ano: a volta às aulas. São milhões de brasileiros de todas as idades em movimento. Encontros e reencontros de pura adrenalina, que transpira através de abraços e de palavras de carinho. É o nascimento de amizades que se tornam imortais. Não há ser humano feliz sem a convivência.
Sonhos, realizações, dignidade...são a busca de todos neste período maravilhoso. Futuro! Não só dos estudantes, mas de toda uma nação.
Prioridade? Observo a maioria das administrações municipais, destinando boa parte do orçamento para a educação. Escolas bem cuidadas e equipadas, ambientes de lazer, suficiência de professores. Com certeza, motivos pelos quais a Eduarda quisesse morar naquela em que estudava.
Aqui encontramos a nobre missão dos educadores, que, além de ensinarem, são pais e mães de muitos. É a magia do acolhimento, que faz com que morem no coração dos seus alunos para sempre.
É imperioso que nos alegremos com o imensurável momento da volta às aulas.
Quando todos, sem exceção, compreendermos que podemos mais pela educação, seremos uma nação mais desenvolvida e feliz.
"Queria morar aqui. Não gosto da minha casa." Como secretário de Educação, visitando o colégio, senti um misto de alegria e tristeza. A menininha franzina, de nome Eduarda, externava seu amor pelo educandário e a dificuldade de conviver com a família, provavelmente, desestruturada.
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"Queria morar aqui. Não gosto da minha casa." Como secretário de Educação, visitando o colégio, senti um misto de alegria e tristeza. A menininha franzina, de nome Eduarda, externava seu amor pelo educandário e a dificuldade de conviver com a família, provavelmente, desestruturada.