Se tivéssemos mais precaução e se fôssemos mais previdentes, certamente teriam sido bem menores as consequências que ainda atormentam as vidas de milhares de pessoas nas regiões mais atingidas, como em Arroio do Meio, Encantado, Lajeado, Muçum, Bom Retiro do Sul, Estrela, Cruzeiro do Sul e Roca Sales.
Prestássemos a adequada atenção às advertências dos melhores centros de meteorologia, no mundo inteiro, teríamos experimentado melhores condições na construção civil e no urbanismo, entre outras medidas também cabíveis.
E agora, estejamos prontos para futuras intempéries ou escaramuças da natureza, como queiram chamar. Afinal, mudanças climáticas e especialmente o superaquecimento global foram temas destacados nas agendas da ONU nos últimos dias. Houve até uma frase do presidente Lula referindo as tempestades no Rio Grande do Sul. As medidas anunciadas e em andamento são de legítimo socorro, também nos planos estaduais e municipais.
Quando li o alerta do Instituto Nacional de Meteorologia aos paulistanos, antecipando temperatura de 40 graus na Pauliceia Desvairada, ou a sensação térmica de até 50 graus no Rio de Janeiro, dei-me conta de que estamos defasados em cautelas e medidas preventivas.
Aplaudo o prefeito de Encantado, Jonas Calvi, que anunciou a reconstrução de residências e empresas e advertiu que tudo dependerá da localização dos novos edifícios. Obras serão em terrenos que estejam livres de inundações, alagamentos e destruição. Assim está certo, desde sempre: prevenir para não precisar remediar nas emergências.
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