VERANEIO
Praia na adolescência
Depois de relebrar o veraneio na infância, é hora de compartilhas es lembranças da adolescência
Última atualização: 06/02/2024 08:20
Depois da venda do apartamento do Vô Belmonte, compramos uma casa do outro lado da Avenida Paraguassu na praia de Albatroz. O local era chamado de Vietnã pela distância até o mar.
Teve um veraneio que minha prima Dorotéa foi passar conosco. Foi um ano de pouco sol onde nós duas voltamos tão brancas quanto uma folha de papel A4. Trocamos o dia pela noite, perambulávamos de bicicleta para todos os lados.
A Sociedade dos Amigos do Balneário Albatroz (Sabal) deve existir até hoje, tinha boate todas as quartas e sextas à noite. No sábado uma atração. Lembro de um show do Vanderlei Cardoso já em final de carreira.
Pouco depois trocamos a casa do Vietnã por uma casa de esquina na avenida principal de Albatroz a duas quadras do mar. Fui do Vietnã ao paraíso num piscar de olhos.
Nos fundos, no terreno dos meus tios, fizemos uma quadra de vôlei. Eu era dona da rede e da bola, o que me elevava a um outro patamar.
Albatroz tinha suas celebridades e o jogador de vôlei Marcos Vinícius aparecia na quadra com o amigo, hoje técnico, Renan Dal Zotto. Juntava muita gente para olhar ou jogar e vez que outra com sua gaita e cabelos longos aparecia o Borguetinho.
Meu pai tinha uma plantação de tomates num corredor interno da casa e quando a bola caía naquele local alguém já gritava: cuida dos tomates!
Minha mãe odiava essa muvuca e chegou a fazer um cartaz com dez mandamentos de como utilizar o banheiro da garagem que virava uma zona de guerra: "se você não conseguir mirar no vaso, sente".
Teve um veraneio que minha prima Dorotéa foi passar conosco. Foi um ano de pouco sol onde nós duas voltamos tão brancas quanto uma folha de papel A4. Trocamos o dia pela noite, perambulávamos de bicicleta para todos os lados.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Para ver este conteúdo na íntegra, é necessário que você seja assinante
Teve um veraneio que minha prima Dorotéa foi passar conosco. Foi um ano de pouco sol onde nós duas voltamos tão brancas quanto uma folha de papel A4. Trocamos o dia pela noite, perambulávamos de bicicleta para todos os lados.