Por uma educação exemplar
Última atualização: 22/01/2024 15:26
Fomos pegos de surpresa com a notÃcia de que uma mudança brusca na educação do Rio Grande do Sul retira a obrigatoriedade dos 75% de frequência para alunos da rede estadual. Há poucos dias o governo do Estado e a Assembleia Legislativa, enquanto instituições, divulgaram que a área da educação seria uma prioridade, garantindo o investimento em mais escolas de tempo integral. E, a revés disso, a decisão do governo reduzia ainda a média final para 5 pontos.
A decisão, que contraria até mesmo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), acaba, mesmo que não sendo esse o intuito, desestimulando a presença frequente em sala de aula. Sabendo que as escolas estaduais são, em ampla maioria, de ensino médio, não podemos ainda excluir o contexto em que muitos alunos estão inseridos, onde as motivações e dificuldades para estar em sala de aula parecem mais tentadoras do que o desafio de dedicar-se ao aprendizado em uma estrutura que muitas vezes é falha naquilo que é mais básico.
Há pouco mais de um ano, em debate feito pelos deputados estaduais, uma ampla discussão foi feita a favor do homeschooling. Após muito diálogo, restou recusado pelo governador Eduardo Leite esse modelo que permite o ensino domiciliar, ainda que supervisionado pelos pais. Ainda nesse contexto, a Secretaria de Educação sugere, através da imprensa, que sejam utilizadas ferramentas digitais e o ensino domiciliar (sic), como alternativa para recuperar conteúdos perdidos.
Lembro de quando o Rio Grande Sul era exemplo de educação. Onde nos perdemos? A medida é um paliativo aos estudantes que passaram por dificuldade no pós-pandemia ou tem intuito de reduzir dados na educação? Precisamos lembrar que crianças não são números e a educação não está baseada em uma planilha. Somente uma unidade entre estudiosos da área, profissionais da educação e poderes constituÃdos poderão mudar a realidade do nosso Estado.
A decisão, que contraria até mesmo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), acaba, mesmo que não sendo esse o intuito, desestimulando a presença frequente em sala de aula. Sabendo que as escolas estaduais são, em ampla maioria, de ensino médio, não podemos ainda excluir o contexto em que muitos alunos estão inseridos, onde as motivações e dificuldades para estar em sala de aula parecem mais tentadoras do que o desafio de dedicar-se ao aprendizado em uma estrutura que muitas vezes é falha naquilo que é mais básico.
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A decisão, que contraria até mesmo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), acaba, mesmo que não sendo esse o intuito, desestimulando a presença frequente em sala de aula. Sabendo que as escolas estaduais são, em ampla maioria, de ensino médio, não podemos ainda excluir o contexto em que muitos alunos estão inseridos, onde as motivações e dificuldades para estar em sala de aula parecem mais tentadoras do que o desafio de dedicar-se ao aprendizado em uma estrutura que muitas vezes é falha naquilo que é mais básico.