Por que precisamos das carreiras de Estado
Última atualização: 01/02/2024 15:42
A mania da generalização à s vezes cega uma parte numerosa da sociedade. Basta uma discussão sobre gasto público ou surgir uma notÃcia sobre servidor que não honrou o cargo que ocupa e descumpriu suas obrigações para que os juÃzes das redes sociais condenem, sumariamente, toda a classe do funcionalismo público. São inúteis! Ganham fortunas! Evidente que há desequilÃbrios, mas generalizar é um erro grave. E o escândalo das joias doadas pelo governo saudita para Jair e Michelle Bolsonaro são o mais recente e cristalino exemplo disso.
Há cerca de um ano e meio, a comitiva do ministro de Minas e Energia voltou da Arábia Saudita com dois estojos de presente, um masculino e um feminino. As joias que estavam neles valem cerca de R$ 17 milhões. Um estojo foi parar nas mãos da Receita Federal durante fiscalização de rotina no Aeroporto de Guarulhos, enquanto outro passou e está sob os cuidados de Bolsonaro. E aqui um registro: contrariando a lei, as joias que estão com ele não foram declaradas e nem incorporadas ao patrimônio da União. Ou seja, temos irregularidades aÃ.
Mas o ponto aqui é outro, o estojo mais valioso - e que segue apreendido na Receita. E segue lá graças a servidores públicos concursados e com estabilidade garantida, que resistiram às oito tentativas de Bolsonaro para botar a mão nas joias. Ele chegou a demitir o chefe da Receita, talvez por conta da dificuldade de receber seu "presente", mas a lei e o funcionalismo público resistiram. Foi uma conquista da sociedade brasileira, que precisa reconhecer o que funciona e dá certo.
Há cerca de um ano e meio, a comitiva do ministro de Minas e Energia voltou da Arábia Saudita com dois estojos de presente, um masculino e um feminino. As joias que estavam neles valem cerca de R$ 17 milhões. Um estojo foi parar nas mãos da Receita Federal durante fiscalização de rotina no Aeroporto de Guarulhos, enquanto outro passou e está sob os cuidados de Bolsonaro. E aqui um registro: contrariando a lei, as joias que estão com ele não foram declaradas e nem incorporadas ao patrimônio da União. Ou seja, temos irregularidades aÃ.
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Há cerca de um ano e meio, a comitiva do ministro de Minas e Energia voltou da Arábia Saudita com dois estojos de presente, um masculino e um feminino. As joias que estavam neles valem cerca de R$ 17 milhões. Um estojo foi parar nas mãos da Receita Federal durante fiscalização de rotina no Aeroporto de Guarulhos, enquanto outro passou e está sob os cuidados de Bolsonaro. E aqui um registro: contrariando a lei, as joias que estão com ele não foram declaradas e nem incorporadas ao patrimônio da União. Ou seja, temos irregularidades aÃ.