AINDA SOBRE O NATAL
Por que não comprei o presépio para abrilhantar minha árvore natalina?
Mais um ano que a minha árvore fica sem presépio na esperança de encontrar alguma liquidação pós-celebrações
Não tenho um presépio e para este último Natal estava com a ideia fixa de comprá-lo. Faltava o menino Jesus, seus pais, manjedoura, animais e, por fim, os reis magos Baltazar, Gaspar e Belchior para abrilhantar minha árvore.
Presépio sempre me remeteu a lembranças da casa da Vovó Streb que tinha até laguinho fake. Vez que outra, perdido pelo presépio, algum carrinho da Hot Wheels do meu primo Daniel que gostava de fazer, inclusive, avenidas por Belém.
Achei uma enorme loja, isso antes do Natal, com todos os enfeites possíveis e imagináveis. Cheguei à conclusão que Natal não tem mais como a principal atração Jesus, mas sim árvores que variam de tamanhos e cores que abrigam duendes, fadas, borboletas, unicórnios, ursos do tipo fofos, bolinhas, soldados, luzinhas e a família Noel.
Na imensa loja havia muitos enfeites e tão somente duas prateleiras destinadas aos presépios. Além da falta de opção, ainda o valor não condizente com a vida simples dos pais do menino que variavam entre 400 reais e o infinito.
Os shoppings têm inúmeras atrações que vão de carrossel, trenzinho com vagões buzinando pelos corredores, piscina de bolinhas e Papai Noel com agendamento para fotos, auxiliados pelas Noeletes. Nada de Jesus.
Moral da história: desisti. Mais um ano que a minha árvore fica sem presépio na esperança de encontrar alguma liquidação pós-celebrações. Passou o Natal e veio a virada de ano, deixando as cidades litorâneas com população triplicada. Aliás, este será o tema da próxima semana.
Presépio sempre me remeteu a lembranças da casa da Vovó Streb que tinha até laguinho fake. Vez que outra, perdido pelo presépio, algum carrinho da Hot Wheels do meu primo Daniel que gostava de fazer, inclusive, avenidas por Belém.
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Presépio sempre me remeteu a lembranças da casa da Vovó Streb que tinha até laguinho fake. Vez que outra, perdido pelo presépio, algum carrinho da Hot Wheels do meu primo Daniel que gostava de fazer, inclusive, avenidas por Belém.