Opinião
Paz aos arvoredos
Última atualização: 19/04/2024 16:12
Em Gramado, o outono carrega consigo uma maldição hereditária que tem salpicado de lágrimas o cartão-postal que a cidade é. Acontece que, ao fim do verão, serrotes veem chegar o momento da faxina.
Então, os arvoredos, que até aqui descansaram sua beleza sobre um centro turístico que depende de sua aparência, tremem sob o efeito de um extemporâneo e lamentável frio. E eles não se acostumam a viver o atavismo deste medo, lamentável marca de uma superada tradição, tipo do saudosismo que afoga o desenvolvimento.
Não podemos esquecer que só a repetição conduz a excelência; também que este princípio não se restringe a uma sala de aula. Por isso, vamos repetir que façamos todo o esforço para não confrontar novamente nossa cidade com o desastre que aconteceu em 2021: um arvoredo público construído com tanto carinho, orientado e preservado por mais de vinte anos foi mutilado de forma radical, ferindo o retrato urbano que tanta distinção nos trouxe. E a fúria foi tão grande que nem bairros distantes do Centro foram poupados.
Mas, olhando a tragédia pelo melhor lado, observamos que, desde então, não cometemos mais esse erro. Por isso, para ser justo, temos que louvar os dirigentes públicos que adotaram as medidas necessárias à conservação de nossa cidade, harmonizando com árvores e flores a beleza que temos em qualquer estação do ano.
O ano de 2021 teve um poderoso efeito escolar. Mostrou a todos nós que Gramado é, talvez, a cidade mais verde do Brasil. E o horroroso contraste que se expõe quando este predicado não é respeitado.
Em Gramado, o outono carrega consigo uma maldição hereditária que tem salpicado de lágrimas o cartão-postal que a cidade é. Acontece que, ao fim do verão, serrotes veem chegar o momento da faxina.
Então, os arvoredos, que até aqui descansaram sua beleza sobre um centro turístico que depende de sua aparência, tremem sob o efeito de um extemporâneo e lamentável frio. E eles não se acostumam a viver o atavismo deste medo, lamentável marca de uma superada tradição, tipo do saudosismo que afoga o desenvolvimento.
Não podemos esquecer que só a repetição conduz a excelência; também que este princípio não se restringe a uma sala de aula. Por isso, vamos repetir que façamos todo o esforço para não confrontar novamente nossa cidade com o desastre que aconteceu em 2021: um arvoredo público construído com tanto carinho, orientado e preservado por mais de vinte anos foi mutilado de forma radical, ferindo o retrato urbano que tanta distinção nos trouxe. E a fúria foi tão grande que nem bairros distantes do Centro foram poupados.
Mas, olhando a tragédia pelo melhor lado, observamos que, desde então, não cometemos mais esse erro. Por isso, para ser justo, temos que louvar os dirigentes públicos que adotaram as medidas necessárias à conservação de nossa cidade, harmonizando com árvores e flores a beleza que temos em qualquer estação do ano.
O ano de 2021 teve um poderoso efeito escolar. Mostrou a todos nós que Gramado é, talvez, a cidade mais verde do Brasil. E o horroroso contraste que se expõe quando este predicado não é respeitado.
Então, os arvoredos, que até aqui descansaram sua beleza sobre um centro turístico que depende de sua aparência, tremem sob o efeito de um extemporâneo e lamentável frio. E eles não se acostumam a viver o atavismo deste medo, lamentável marca de uma superada tradição, tipo do saudosismo que afoga o desenvolvimento.