DÍVIDA
Patrimônio gaúcho está em risco
Há quem tenha festejado a sanção da lei que autoriza a renegociação das dívidas dos estados com a União.
Última atualização: 14/01/2025 20:48
Há quem tenha festejado a sanção da lei que autoriza a renegociação das dívidas dos estados com a União. Não vou por aí, pois enxergo enormes riscos para a integridade da economia gaúcha. Recentemente, quando o presidente Lula sancionou a suspensão da cobrança das dívidas do Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite manifestou preocupação, pois entendia que "não posso dizer que será suficiente essa medida e o presidente e o ministro Haddad, da Fazenda, sabem disso. Vamos precisar de outros tantos apoios em outras tantas frentes".
Pois agora, vigente a nova lei da renegociação, percebe-se que não há aquela segurança que nosso governador exigia. O modelo desenhado e afinal chancelado, como resultado da aprovação e sanção do que projetara Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, amplia o prazo de finalização da cobrança, também inclui verdadeira operação de risco aos devedores, quando autoriza a transferência de estatais dos estados ao patrimônio federal. Imaginemos um exemplo que me assusta, o Banrisul passando a ser um apêndice do Banco do Brasil.
São parceiros nossos os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, como responsáveis pelos débitos maiores. Não pretenderão arriscar o que construíram através de décadas. Imagino, com algum otimismo, que seus governantes não deixarão de se alinhar com o pensamento e a reivindicação dos gaúchos. Vamos fazer todos as contas com exatidão, para que se pague o que se deve, mas sem arrasar empresas estatais que são patrimônio de toda a cidadania.
Pagar o que se deve? Sim, mas preservando o patrimônio.
Pois agora, vigente a nova lei da renegociação, percebe-se que não há aquela segurança que nosso governador exigia. O modelo desenhado e afinal chancelado, como resultado da aprovação e sanção do que projetara Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, amplia o prazo de finalização da cobrança, também inclui verdadeira operação de risco aos devedores, quando autoriza a transferência de estatais dos estados ao patrimônio federal. Imaginemos um exemplo que me assusta, o Banrisul passando a ser um apêndice do Banco do Brasil.
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Pois agora, vigente a nova lei da renegociação, percebe-se que não há aquela segurança que nosso governador exigia. O modelo desenhado e afinal chancelado, como resultado da aprovação e sanção do que projetara Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, amplia o prazo de finalização da cobrança, também inclui verdadeira operação de risco aos devedores, quando autoriza a transferência de estatais dos estados ao patrimônio federal. Imaginemos um exemplo que me assusta, o Banrisul passando a ser um apêndice do Banco do Brasil.