SIMPLIFICAR
Passamos uma vida atrás de complexidades
Nesta roda viva de tanta complexidade é fácil perder o contato com o que realmente alimenta a alma
Última atualização: 27/12/2023 16:36
Costumo espalhar miniaturas de presépios pela casa, só para lembrar a razão do que estamos comemorando e que seguimos mantendo na decoração até o dia de Reis. Faço isso porque é muito fácil perder o foco nesta época de correria e apelos constantes para nos enchermos de futilidades com objetos que nada tem a ver com a mensagem de um menino que nasce nas mais precárias condições.
É óbvio que presépios multiplicam o conceito da simplicidade. Quando se tem uma certa experiência, nos damos conta de que passamos uma vida correndo atrás de complexidades. Nesta roda viva de tanta complexidade é fácil perder o contato com o que realmente alimenta a alma, nossa fagulha divina que permite a relação com a vida aqui e agora. A experiência com total presença.
Ao procurar responder o que é capaz de alimentar a minha própria alma, a memória revela simplicidades. Coisas simples como raspar a panela do bolo, dar um abraço, apanhar bergamota no pé, andar descalça na areia ou contar estórias de criança. Pois na noite de Natal decidi projetar na TV o livro infantil sobre o nascimento de Jesus de Berenice Adams. Pois aquilo foi mágico! Viramos todos um grupo de meninos e meninas. Afinal, tem história e mensagem mais singela do que um bebê que nasce numa estrebaria?
Deu pra notar que todos estamos sedentos de simplicidades e que podemos nos encantar e nos deixar tocar com pequenos milagres: a arte, a poesia, uma ajuda solidária, um conforto, uma vida que nasce. Ou apenas contemplar o céu que se despe e se veste de luzes multicores a cada dia. Não tem dinheiro que pague!
É óbvio que presépios multiplicam o conceito da simplicidade. Quando se tem uma certa experiência, nos damos conta de que passamos uma vida correndo atrás de complexidades. Nesta roda viva de tanta complexidade é fácil perder o contato com o que realmente alimenta a alma, nossa fagulha divina que permite a relação com a vida aqui e agora. A experiência com total presença.
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É óbvio que presépios multiplicam o conceito da simplicidade. Quando se tem uma certa experiência, nos damos conta de que passamos uma vida correndo atrás de complexidades. Nesta roda viva de tanta complexidade é fácil perder o contato com o que realmente alimenta a alma, nossa fagulha divina que permite a relação com a vida aqui e agora. A experiência com total presença.