CATÁSTROFE NO RS
Para lá da obrigação: os bons exemplos
Chama a atenção nesta tragédia, os milhares de brasileiros voluntários
Última atualização: 26/06/2024 21:36
Um amigo de Novo Hamburgo, Cézar Fuchs, aposentado que tem como hobby fazer móveis de madeira, se instalou, junto com outros amigos, em uma antiga empresa de equipamentos hoje fechada. Lá, há semanas, trabalham montando móveis. Foi a forma que acharam para ajudar as vítimas das enchentes gaúchas. Centenas de peças já foram distribuídas para famílias que viram bens transformados em lixo. Chama a atenção nesta tragédia, os milhares de brasileiros voluntários, agindo nas mais diferentes esferas de necessidades. Heróis todos eles.
Desde os que, com seus barcos ou jet sky, cruzaram o Guaíba, em todas as direções, todos os dias, salvando os que estavam em risco de vida, nas ilhas e nas cidades ribeirinhas, até os doadores anônimos. A imprensa publicou a história de Ivan Brizola, 59 anos, morador de Porto Alegre. Sem saber nadar ou remar, levado pelo espírito de solidariedade, pediu um caíque emprestado a um barraqueiro de peixe da frente de sua casa. Engatado no automóvel levou o barco até Canoas, cidade fortemente atingida pelas cheias, com milhares de desabrigados e que, nos primeiros momentos, tinha milhares de necessitados de auxílio para sair de suas casas. Segundo ele, ajudou a remover mais de 300 pessoas para lugar seguro.
Agora imaginem: o sujeito sem saber nadar, aprendendo com a necessidade a remar nas águas barrentas do rio, ajudando, com risco da vida, a salvar desconhecidos, levado apenas pelo espírito de altruísmo de que tantos exemplos o Brasil viu naqueles momentos dramáticos. Segundo os economistas, o pior está por vir. O Rio Grande empobreceu com a tragédia.
Desde os que, com seus barcos ou jet sky, cruzaram o Guaíba, em todas as direções, todos os dias, salvando os que estavam em risco de vida, nas ilhas e nas cidades ribeirinhas, até os doadores anônimos. A imprensa publicou a história de Ivan Brizola, 59 anos, morador de Porto Alegre. Sem saber nadar ou remar, levado pelo espírito de solidariedade, pediu um caíque emprestado a um barraqueiro de peixe da frente de sua casa. Engatado no automóvel levou o barco até Canoas, cidade fortemente atingida pelas cheias, com milhares de desabrigados e que, nos primeiros momentos, tinha milhares de necessitados de auxílio para sair de suas casas. Segundo ele, ajudou a remover mais de 300 pessoas para lugar seguro.
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Desde os que, com seus barcos ou jet sky, cruzaram o Guaíba, em todas as direções, todos os dias, salvando os que estavam em risco de vida, nas ilhas e nas cidades ribeirinhas, até os doadores anônimos. A imprensa publicou a história de Ivan Brizola, 59 anos, morador de Porto Alegre. Sem saber nadar ou remar, levado pelo espírito de solidariedade, pediu um caíque emprestado a um barraqueiro de peixe da frente de sua casa. Engatado no automóvel levou o barco até Canoas, cidade fortemente atingida pelas cheias, com milhares de desabrigados e que, nos primeiros momentos, tinha milhares de necessitados de auxílio para sair de suas casas. Segundo ele, ajudou a remover mais de 300 pessoas para lugar seguro.