COMPORTAMENTO
Os estrangeiros são estranhos?
Amparar o estrangeiro nesta terra de sofrimento é acolher o próprio dono do mundo
Última atualização: 26/08/2024 21:25
É traumático ser obrigado a sair do lugar onde mora como aconteceu com muita gente na tragédia das enchentes. Mas, e quando é preciso sair do próprio país? Este é o problema crucial no mundo hoje, que aumenta na medida que crescem as causas da imigração: crises políticas e socioeconômicas, desastres naturais e situações climáticas extremas, perseguições étnicas e religiosas. Só no ano passado, 114 milhões de pessoas abandonaram o seu país. Os refugiados venezuelanos somam hoje a maior diáspora do mundo, 7,7 milhões desde 2014.
Como reagir a esta situação? Adolf Hitler achou um jeito, e alguns ainda hoje acreditam que ele fez a coisa certa. É o que chamam de xenofobia, medo de perder o seu espaço - cultura, raça, religião, emprego, terra. E que leva ao preconceito, ódio e perseguição.
A Bíblia é categórica: todos somos estrangeiros e peregrinos nesta terra. Quanto ao povo de Israel no Antigo Testamento, ele deveria sempre lembrar de que um dia foi peregrino. E por isto, a grande regra: "Não maltratem os estrangeiros que vivem na terra de vocês. Eles devem ser tratados como se fossem israelitas; amem os estrangeiros, pois vocês foram estrangeiros no Egito e devem amá-los como vocês amam a vocês mesmos" (Levíticos 19.33,34).
No Novo Testamento, Jesus foi enfático na parábola sobre o Juízo Final: "Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa" (Mateus 25.36). Se o Filho de Deus foi um refugiado no Egito para escapar do sanguinário Herodes, então amparar o estrangeiro nesta terra de sofrimento é acolher o próprio dono do mundo.
É traumático ser obrigado a sair do lugar onde mora como aconteceu com muita gente na tragédia das enchentes. Mas, e quando é preciso sair do próprio país? Este é o problema crucial no mundo hoje, que aumenta na medida que crescem as causas da imigração: crises políticas e socioeconômicas, desastres naturais e situações climáticas extremas, perseguições étnicas e religiosas. Só no ano passado, 114 milhões de pessoas abandonaram o seu país. Os refugiados venezuelanos somam hoje a maior diáspora do mundo, 7,7 milhões desde 2014.
Como reagir a esta situação? Adolf Hitler achou um jeito, e alguns ainda hoje acreditam que ele fez a coisa certa. É o que chamam de xenofobia, medo de perder o seu espaço - cultura, raça, religião, emprego, terra. E que leva ao preconceito, ódio e perseguição.
A Bíblia é categórica: todos somos estrangeiros e peregrinos nesta terra. Quanto ao povo de Israel no Antigo Testamento, ele deveria sempre lembrar de que um dia foi peregrino. E por isto, a grande regra: "Não maltratem os estrangeiros que vivem na terra de vocês. Eles devem ser tratados como se fossem israelitas; amem os estrangeiros, pois vocês foram estrangeiros no Egito e devem amá-los como vocês amam a vocês mesmos" (Levíticos 19.33,34).
No Novo Testamento, Jesus foi enfático na parábola sobre o Juízo Final: "Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa" (Mateus 25.36). Se o Filho de Deus foi um refugiado no Egito para escapar do sanguinário Herodes, então amparar o estrangeiro nesta terra de sofrimento é acolher o próprio dono do mundo.
Como reagir a esta situação? Adolf Hitler achou um jeito, e alguns ainda hoje acreditam que ele fez a coisa certa. É o que chamam de xenofobia, medo de perder o seu espaço - cultura, raça, religião, emprego, terra. E que leva ao preconceito, ódio e perseguição.