Opinião
O vírus da indiferença
Última atualização: 25/01/2024 16:33
Após um ano de guerra na Ucrânia, sofremos "fadiga de compaixão". Li isto numa reportagem sobre o fenômeno da indiferença com o sofrimento dos outros. É comum desviarmos nosso olhar das notícias sobre guerras e violência, diz a matéria. Ela explica que é uma filtragem emocional diante da superexposição que hoje sofremos com tantas imagens traumáticas.
O que fazer para que esse cansaço não siga no caminho da indiferença com as desgraças dos outros? É uma pergunta que precisamos responder. Afinal, sofremos com outras guerras. Fome, injustiça, desemprego, violência, desastres, tragédias, luto, doenças físicas e emocionais, casamentos e famílias em crise - enfim, um bombardeio de tribulações.
Jesus pediu para amarmos o nosso próximo, aquele que está perto, do nosso lado. E este amor é colocar a compaixão em ação. Não vamos resolver os problemas do mundo, mas podemos ajudar as pessoas que estão próximas, começando em casa, depois na vizinhança, no trabalho, em qualquer lugar onde nossas mãos possam alcançar. Hoje até um pix pode ajudar alguém do outro lado do mundo.
É preciso ficar atento com esta "fadiga de compaixão". É a pior doença que existe, e parece que virou pandemia. Será que não é a profecia de Jesus que "devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará?" Nossa oração, portanto, deve ser: - Ó Deus, não permita que fiquemos indiferentes com o sofrimento dos outros!
Creio que a vacina contra este vírus que se alastra assustadoramente é amor daquele que não ficou indiferente com os nossos pecados.
O que fazer para que esse cansaço não siga no caminho da indiferença com as desgraças dos outros? É uma pergunta que precisamos responder. Afinal, sofremos com outras guerras. Fome, injustiça, desemprego, violência, desastres, tragédias, luto, doenças físicas e emocionais, casamentos e famílias em crise - enfim, um bombardeio de tribulações.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Para ver este conteúdo na íntegra, é necessário que você seja assinante
O que fazer para que esse cansaço não siga no caminho da indiferença com as desgraças dos outros? É uma pergunta que precisamos responder. Afinal, sofremos com outras guerras. Fome, injustiça, desemprego, violência, desastres, tragédias, luto, doenças físicas e emocionais, casamentos e famílias em crise - enfim, um bombardeio de tribulações.