REFLEXÃO
O sonho frustrado
Médicos que são vencidos em suas ambições por uma insensível avalanche de uma política de saúde chamada SUS
Última atualização: 09/01/2025 21:55
Pois o título não é da minha lavra, é do nosso papa dos transplantes, Dr. J.J. Camargo, ao referir-se aos milhares de médicos que são vencidos em suas ambições por uma insensível avalanche de uma política de saúde chamada SUS. Não se pode negar, por justiça, que a nova Carta Magna de 1988 trouxe avanços, mas está a quilômetros de distância do que se propôs.
Antes desta reforma, o antigo sistema, INPS, exigia dos hospitais, mapas de custos mensais dos seus serviços ao sistema interministerial de preços, mas sobre o reajuste da tabela paga aos hospitais, era surdo, mudo e cego aos números ali apresentados com todas as provas.
Hoje, as famílias nem mais têm o direito a ser atendidas em hospitais de suas cidades, é a chamada referência, nem se falando dos exames que todo bom médico precisa para acompanhar o avanço da medicina moderna, e aí vem a frustração, meses ou até anos fazem o paciente agonizar nas filas, ou então recorrer à Justiça, aí autorizam e pagam. Mas que país é este onde um juiz ou promotor precisa lembrar ao Estado o que está escrito na lei? Mas que lei é mais ou menos rigorosa? Lei é lei e ponto. Outra pergunta que se faz é por que o SUS não credencia cuidadores de doentes e idosos no domicílio, após suas formações em escolas próprias que crescem dia após dia? Será que os SUS(jeitos) são coniventes com os escândalos diários com nossos doentes e idosos e aprovam o sofrimento e abandono? Sem falar nos "asilos" disfarçados de lares. Não acredito, ou eles dormem sem travesseiros.
Antes desta reforma, o antigo sistema, INPS, exigia dos hospitais, mapas de custos mensais dos seus serviços ao sistema interministerial de preços, mas sobre o reajuste da tabela paga aos hospitais, era surdo, mudo e cego aos números ali apresentados com todas as provas.
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Antes desta reforma, o antigo sistema, INPS, exigia dos hospitais, mapas de custos mensais dos seus serviços ao sistema interministerial de preços, mas sobre o reajuste da tabela paga aos hospitais, era surdo, mudo e cego aos números ali apresentados com todas as provas.