CATÁSTROFE NO RS
O próximo mais próximo
O volume de ações voluntárias e solidárias é profundamente comovente
Última atualização: 08/05/2024 22:48
Estive na Fenac no sábado para entregar utilidades na tentativa de fazer algo no meio deste cenário tão incomum para todos nós. Fiquei encantada com a quantidade de anjos que iam surgindo a nossa frente. Nem precisávamos desembarcar. Tudo extremamente organizado e ágil. Eram centenas de pessoas saindo de seu conforto em absoluta compaixão.
No condomínio onde vivo, o corre-corre para ajudar locais de acolhimento foi indescritível. As pessoas se organizaram em grupos e iam atendendo às demandas emergentes, caso a caso, passando informações do que estava acontecendo em cada ponto de apoio àqueles que perderam o que tinham. Teve grupo do colchão, da cozinha, da costura, da higiene, e até de lavar roupas em suas casas.
As cenas das pessoas ilhadas são muito tristes. Ainda mais comovente são aquelas que mostram os atos de coragem das pessoas de barco resgatando desconhecidos. Estas imagens vindas da TV e nas redes sociais revelam a índole de nosso povo que, com solidariedade e humanidade, nos toca com sua bravura e compaixão.
Não me comoveram os discursos políticos, nem as ações daqueles que o fizeram cumprindo suas missões como profissão. Mas o volume de ações voluntárias e solidárias é profundamente comovente. Independente de saques e atos de vandalismo, estamos demonstrando o poder do amor à nossa terra e ao nosso próximo, como ensinava Jesus na parábola do Bom Samaritano.
O cenário atual nos leva a pensar a curto e médio prazo, quando o clima pedir um agasalho, reconstrução de vidas, corpos e almas medicados. Teremos muito trabalho pela frente.
No condomínio onde vivo, o corre-corre para ajudar locais de acolhimento foi indescritível. As pessoas se organizaram em grupos e iam atendendo às demandas emergentes, caso a caso, passando informações do que estava acontecendo em cada ponto de apoio àqueles que perderam o que tinham. Teve grupo do colchão, da cozinha, da costura, da higiene, e até de lavar roupas em suas casas.
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No condomínio onde vivo, o corre-corre para ajudar locais de acolhimento foi indescritível. As pessoas se organizaram em grupos e iam atendendo às demandas emergentes, caso a caso, passando informações do que estava acontecendo em cada ponto de apoio àqueles que perderam o que tinham. Teve grupo do colchão, da cozinha, da costura, da higiene, e até de lavar roupas em suas casas.