REFLEXÃO
O perigo das medalhas
Quando as medalhas estufam o peito, fazem esquecer de onde vêm o vento e tudo o que movimenta a vida
Última atualização: 22/07/2024 21:56
Na sexta-feira, começam as Olimpíadas em Paris, com milhares de atletas correndo atrás das cobiçadas medalhas. Mas e as palavras de Salomão, de que tudo é como "correr atrás do vento"? O famoso rei não queria estragar a festa de ninguém, mas disse isto por experiência própria. "Eu tenho visto tudo o que se faz neste mundo e digo: tudo é ilusão", confessou em Eclesiastes. Foi uma pessoa muito inteligente e rica, campeão em tudo o que a maioria tanto deseja, com o peito repleto de medalhas. No final da vida, descobriu que tudo era pura ilusão.
Ao expor sua jornada para encontrar o sentido da vida, ele fez um desabafo até sobre a sabedoria que o tornou tão famoso: "Quanto mais sábia é uma pessoa, mais aborrecimentos ela tem; e, quanto mais sabe, mais sofre". Confessou que o riso é tolice e o prazer não serve para nada. Lembrou do majestoso reino e das mulheres que conquistou, mas "no futuro, todos seremos esquecidos, os sábios e os tolos", e que muitas vezes "depende da sorte e da ocasião" para ser um vencedor.
O problema de Salomão foi aquilo que acontece quando as medalhas estufam o peito e fazem esquecer de onde vêm o vento e tudo o que movimenta a vida. Arrependido, deu o recado aos jovens para nunca esquecerem do seu Criador. Ou seja, quando vem o peso da idade e não há mais forças para competir, é melhor sair da corrida com o prêmio que "dura para sempre". Por isso, diz Paulo, "ele corre direto para a linha final" (1 Coríntios 9.26).
Não é preciso correr atrás do vento nem ficar iludido com as conquistas terrenas. Basta olhar para cima com ação de graças e para o lado com humildade.
Na sexta-feira, começam as Olimpíadas em Paris, com milhares de atletas correndo atrás das cobiçadas medalhas. Mas e as palavras de Salomão, de que tudo é como "correr atrás do vento"? O famoso rei não queria estragar a festa de ninguém, mas disse isto por experiência própria. "Eu tenho visto tudo o que se faz neste mundo e digo: tudo é ilusão", confessou em Eclesiastes. Foi uma pessoa muito inteligente e rica, campeão em tudo o que a maioria tanto deseja, com o peito repleto de medalhas. No final da vida, descobriu que tudo era pura ilusão.
Ao expor sua jornada para encontrar o sentido da vida, ele fez um desabafo até sobre a sabedoria que o tornou tão famoso: "Quanto mais sábia é uma pessoa, mais aborrecimentos ela tem; e, quanto mais sabe, mais sofre". Confessou que o riso é tolice e o prazer não serve para nada. Lembrou do majestoso reino e das mulheres que conquistou, mas "no futuro, todos seremos esquecidos, os sábios e os tolos", e que muitas vezes "depende da sorte e da ocasião" para ser um vencedor.
O problema de Salomão foi aquilo que acontece quando as medalhas estufam o peito e fazem esquecer de onde vêm o vento e tudo o que movimenta a vida. Arrependido, deu o recado aos jovens para nunca esquecerem do seu Criador. Ou seja, quando vem o peso da idade e não há mais forças para competir, é melhor sair da corrida com o prêmio que "dura para sempre". Por isso, diz Paulo, "ele corre direto para a linha final" (1 Coríntios 9.26).
Não é preciso correr atrás do vento nem ficar iludido com as conquistas terrenas. Basta olhar para cima com ação de graças e para o lado com humildade.
Ao expor sua jornada para encontrar o sentido da vida, ele fez um desabafo até sobre a sabedoria que o tornou tão famoso: "Quanto mais sábia é uma pessoa, mais aborrecimentos ela tem; e, quanto mais sabe, mais sofre". Confessou que o riso é tolice e o prazer não serve para nada. Lembrou do majestoso reino e das mulheres que conquistou, mas "no futuro, todos seremos esquecidos, os sábios e os tolos", e que muitas vezes "depende da sorte e da ocasião" para ser um vencedor.