FIM DE ANO
O pavio está curto
Prontos para explodir. É assim que estamos chegando às festas
Última atualização: 16/12/2024 21:46
Prontos para explodir. É assim que estamos chegando às festas. Qualquer contrariedade é o estopim para faiscar o trinitrotolueno. Sonhando com a hora de encostar os lábios no cristal e derreter os tubos num demi-sec, sem hora para dormir nem acordar. O poder inebriante dos líquidos das festas é o anestésico mais que oportuno para afogar não somente as mágoas, mas o desgaste provocado pelo planejamento dos eventos de fim de ano incluindo festas como casamentos e formaturas, além das férias que exigem pesquisa, análise, reuniões em família, avaliação dos recursos e disponibilidade para viajar, cada um com a sua idiossincrasia, termos, prazos e motivações pessoais.
Afogar as frustrações experimentadas durante o ano, bem como justificar os sorrisos que resultaram das conquistas, das vitórias e das crenças e esperanças de que um dia o mundo vai mudar para melhor. De que o País vai avançar, evoluir, se tornar digno de suas riquezas e recursos naturais, de seu povo, de forma tal que possa ser mais respeitado internacionalmente e não visto apenas como uma costa larga, uma selva sem dono, um paraíso inescrutável.
Chegamos a mais um fim de ano com a saúde biológica e espiritual que poupamos na nossa própria caixa. Festejando estar em pleno contato com as pessoas que amamos e que nos renovam a vida a cada instante.
No fundo, mora um pensamento mágico de que a virada do calendário porá fim às nossas angústias e que nos devolverá em 100%, a paz de espírito. De que não haverá mais disputas e tudo contará com um coração amador. A deadline que a agenda aponta nos embala a caminho do píer do sossego.
Afogar as frustrações experimentadas durante o ano, bem como justificar os sorrisos que resultaram das conquistas, das vitórias e das crenças e esperanças de que um dia o mundo vai mudar para melhor. De que o País vai avançar, evoluir, se tornar digno de suas riquezas e recursos naturais, de seu povo, de forma tal que possa ser mais respeitado internacionalmente e não visto apenas como uma costa larga, uma selva sem dono, um paraíso inescrutável.
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Afogar as frustrações experimentadas durante o ano, bem como justificar os sorrisos que resultaram das conquistas, das vitórias e das crenças e esperanças de que um dia o mundo vai mudar para melhor. De que o País vai avançar, evoluir, se tornar digno de suas riquezas e recursos naturais, de seu povo, de forma tal que possa ser mais respeitado internacionalmente e não visto apenas como uma costa larga, uma selva sem dono, um paraíso inescrutável.