CRÍTICA
O "pacotaço" natalino dos vereadores de São Leopoldo
As propostas escaparam do sigilo, por acaso ou porque assim mesmo é que queriam
O embrulho natalino que a Câmara de Vereadores de São Leopoldo aprontou, realmente mereceu ser denominado de um "pacotaço". Não se trata apenas de múltiplos projetos ainda nem bem apresentados regimentalmente. Na verdade, seria mesmo um enorme trambolho sobre o colo da população. E vale uma olhada no dicionário, para que todos lembrem o que seja um trambolho: "Qualquer objeto mais ou menos pesado que se coloca nos pés dos animais domésticos para impedir que andem para longe, um feixe ou ramo de grande tamanho."
Bem assim, povo leopoldense. As propostas escaparam do sigilo, por acaso ou porque assim mesmo é que queriam. Então, solto o balão de ensaio, aguarde-se agora a reação da sociedade para ver o que irá mesmo à votação, ou não. Cargos serão extintos? Ora, viva! Só que outros serão criados. Desapareceriam os assessores de imprensa dos vereadores, mas uma reestruturação de cargos em comissão já viria a reboque, com novos salários entre R$ 1,8 mil e R$ 12,6 mil.
A sociedade foi ouvida? Alguma pesquisa foi realizada? Só acontecem pesquisas de cunho eleitoral nestas horas. Quantos cabos eleitorais seriam contemplados? Quantos iriam ao desemprego, porque defendem outros candidatos?
José Nunes, presidente da Associação Riograndense de Imprensa, lamenta o pacotaço, seguindo a posição da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), com medidas pela retomada da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, o que as propostas de São Leopoldo fragilizariam. Tudo isso muito marcado pelo interesse eleitoreiro deste momento.
Bem assim, povo leopoldense. As propostas escaparam do sigilo, por acaso ou porque assim mesmo é que queriam. Então, solto o balão de ensaio, aguarde-se agora a reação da sociedade para ver o que irá mesmo à votação, ou não. Cargos serão extintos? Ora, viva! Só que outros serão criados. Desapareceriam os assessores de imprensa dos vereadores, mas uma reestruturação de cargos em comissão já viria a reboque, com novos salários entre R$ 1,8 mil e R$ 12,6 mil.
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Bem assim, povo leopoldense. As propostas escaparam do sigilo, por acaso ou porque assim mesmo é que queriam. Então, solto o balão de ensaio, aguarde-se agora a reação da sociedade para ver o que irá mesmo à votação, ou não. Cargos serão extintos? Ora, viva! Só que outros serão criados. Desapareceriam os assessores de imprensa dos vereadores, mas uma reestruturação de cargos em comissão já viria a reboque, com novos salários entre R$ 1,8 mil e R$ 12,6 mil.