AMIZADES
O melhor da vida
Algumas ocasiões fortalecem a lembrança de que fazer amigos é o bálsamo da vida
Última atualização: 25/06/2024 21:20
Sempre fui conectado com minhas raízes, através da busca de contato com velhos amigos. As redes sociais dispõem de preciosas ferramentas de busca para encontrar pessoas queridas que perdemos ao longo da vida.
Na velhice, este hábito se acentuou. A pandemia e a tragédia das enchentes de maio frearam um pouco o ânimo, mas não apagaram esta chama de reencontro. Nasci no interior de Arroio do Meio. Passo ao menos dois finais de semana por lá. Percorro a pé a cidade e visito localidades do interior que, na maioria, possuem acessos pavimentados, casas confortáveis e propriedades diversificadas.
Este ano, como sempre faço, reuni amigos num bar de Porto Alegre, no boêmio bairro da Cidade Baixa, para comemorar meus 64 anos. O Bar do Beto é sede deste encontro anual para rever pessoas que só vejo nesta comemoração. Dia 14 ouvi, durante toda a noite, uma frase que simboliza meu sentimento:
"Giba, raramente eu saio de casa, mas não poderia deixar de vir aqui pra te dar um abraço e encontrar amigos de muitos anos que só encontro aqui. Teu aniversário já virou uma tradição, um ponto de encontro!"
Leitores podem considerar este sentimento uma nostalgia ou tristeza. Em mim, porém, estas ocasiões fortalecem a lembrança de que fazer amigos é o bálsamo da vida. Neste momento em que a idade pesa faz toda diferença saber que a caminhada foi forjada por amizades duradouras.
Confrarias, grupos de amigos, fãs clubes de velhos artistas e recordações da Internet sobre produtos e hábitos antigos resgatam o que de melhor o ser humano pode conservar: as amizades.
Na velhice, este hábito se acentuou. A pandemia e a tragédia das enchentes de maio frearam um pouco o ânimo, mas não apagaram esta chama de reencontro. Nasci no interior de Arroio do Meio. Passo ao menos dois finais de semana por lá. Percorro a pé a cidade e visito localidades do interior que, na maioria, possuem acessos pavimentados, casas confortáveis e propriedades diversificadas.
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Na velhice, este hábito se acentuou. A pandemia e a tragédia das enchentes de maio frearam um pouco o ânimo, mas não apagaram esta chama de reencontro. Nasci no interior de Arroio do Meio. Passo ao menos dois finais de semana por lá. Percorro a pé a cidade e visito localidades do interior que, na maioria, possuem acessos pavimentados, casas confortáveis e propriedades diversificadas.