COMPORTAMENTO
O falocentrismo
A convicção baseada na ideia da superioridade masculina, que defende a lógica do patriarcado
Última atualização: 05/06/2024 20:59
O falocentrismo é a convicção baseada na ideia da superioridade masculina, que defende a lógica do patriarcado. Ele estabelece a divisão do trabalho entre os sexos, operando por meio do consentimento manipulado. Trata-se de um paradigma que trabalha com o argumento de que tudo que se afasta dos padrões patriarcais deve ser tratado de forma negativa. Devido a isso, os indivíduos falocêntricos colocam a virilidade do homem no centro de tudo - e que a sua hegemonia em relação às mulheres e a outros gêneros é natural.
Esses sujeitos possuem um superego rigoroso, um prazer enorme de dominar as pessoas mais fracas e uma capacidade danificada de felicidade. Para tanto, usam da linguagem falocêntrica, que considera normal os "machos" subjugarem o feminino. Na psicanálise, o falo não é apenas um órgão físico, mas um símbolo que representa autoridade e molda as dinâmicas psicossociais do comportamento humano.
A psicanalista Karen Horney constatou que as diferenças psíquicas entre homens e mulheres não derivam de consequências biológicas: seriam, isso sim, experiências forjadas pela sociedade. Portanto, não existe uma "inveja do pênis" pelas meninas. Porém, o patriarcado deturpou tal conceito psicanalítico, utilizando-o para dividir a espécie humana em seres "completos" e "incompletos".
É um sistema autoritário que fracassou em todos os sentidos, porque causou guerras, catástrofes e miséria. Por isso, devemos combater o falocentrismo e promover o legado do matriarcado, que tem como princípios a paz, a ternura e o respeito com todas as identidades de gênero.
Esses sujeitos possuem um superego rigoroso, um prazer enorme de dominar as pessoas mais fracas e uma capacidade danificada de felicidade. Para tanto, usam da linguagem falocêntrica, que considera normal os "machos" subjugarem o feminino. Na psicanálise, o falo não é apenas um órgão físico, mas um símbolo que representa autoridade e molda as dinâmicas psicossociais do comportamento humano.
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Esses sujeitos possuem um superego rigoroso, um prazer enorme de dominar as pessoas mais fracas e uma capacidade danificada de felicidade. Para tanto, usam da linguagem falocêntrica, que considera normal os "machos" subjugarem o feminino. Na psicanálise, o falo não é apenas um órgão físico, mas um símbolo que representa autoridade e molda as dinâmicas psicossociais do comportamento humano.