Nós já estamos acostumados ao pensamento de Papa Francisco, com relação às prioridades no mundo. Ele assumiu opção preferencial pelos pobres e, inspirado em São Francisco de Assis, cada vez mais volta-se às pessoas mais sofridas pela marginalização e carências para viver com dignidade.
Faz seis anos que o Papa declarou o penúltimo domingo do ano litúrgico como o Dia do Pobre. É importante que todas as comunidades católicas tenham um dia para refletir sobre este grave problema que atinge tantas pessoas, levando ainda muitos a morrer de fome ou por estarem completamente marginalizadas de todos os atendimentos sanitários. Um dos grandes desafios são os milhares de africanos que atravessam o Mediterrâneo em busca de melhores condições de vida na Europa. O Papa já chamou o “Mediterrâneo de maior cemitério a céu aberto”.
Este tema, olhado dentro da ótica do Evangelho deste domingo, a parábola dos talentos nos, coloca diante do imenso quadro da pobreza. Em alguns lugares, por circunstâncias ocasionais, como no Vale do Taquari, nas ilhas do Guaíba e na região serrana de Santo Antônio. Mas, muitos irmãos nossos vivem nesta realidade o ano todo.
Pelo relato de Jesus, ele espera soluções maiores de quem recebeu mais talentos e que trabalhou e conseguiu muitos recursos. O certo é que nada levaremos para a outra vida, a não ser o que empregamos em fazer o bem.
Assim como uma mãe que tem quatro ou cinco filhos, mas se um está doente, pobre ou desempregado, faz a “opção preferencial pelo pobre ou pelos pobres”.Assim compreendemos o grito quase desesperado do Papa.
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