MARCOS SCHMIDT
O Diabo existe?
Sim, mas não é tudo nem menos o que falam dele
Última atualização: 19/02/2024 22:32
Tempos atrás vi pela televisão um líder religioso entrevistando Lúcifer. O homem supostamente endemoniado respondeu a todas as perguntas e até virou garoto-propaganda, afirmando que somente ali as pessoas teriam proteção. Enquanto tais religiões lotam templos através do medo, teólogos liberais afirmam que o Diabo é uma invenção humana. Muita dúvida e confusão neste assunto.
Na liturgia cristã, o primeiro Domingo na Quaresma, outra vez, apresentou o relato da tentação de Jesus por Satanás no deserto. Uma história bíblica que confirma a real existência deste anjo caído, mas sem dar a ele a projeção e o poder que vêm enganosamente recebendo. Percebemos que nas duas primeiras tentativas para desviar Jesus do caminho até a cruz e fazê-lo desistir de “esmagar a cabeça da serpente” (Gênesis 3.15), o Diabo semeou uma dúvida: “Se és o Filho de Deus”. A última tentativa foi no próprio madeiro: “Se és o Filho de Deus, desce da cruz”.
Na primeira tentação, Satanás sugeriu a desconfiança na providência de Deus. Quarenta dias sem comer, Jesus poderia, sim, transformar pedras em pães. Mas o Salvador foi enfático: “Não só de pão vive o ser humano, mas de toda a palavra de Deus”. A tentação seguinte é a falsa confiança: “Te atira, os anjos vão te salvar”. O maligno até usou a Bíblia, o Salmo 91, fraude que os falsos profetas sabem usar muito bem, sobretudo nestes tempos midiáticos. Na última tentativa, o Diabo mostra seus dentes e garras: “Se me adorares, te darei todos os reinos do mundo”. Um cheque sem fundos que faz muita gente cair na armadilha da ganância.
Sim, o Diabo existe. Mas, ele não é tudo nem menos o que falam dele.
Na liturgia cristã, o primeiro Domingo na Quaresma, outra vez, apresentou o relato da tentação de Jesus por Satanás no deserto. Uma história bíblica que confirma a real existência deste anjo caído, mas sem dar a ele a projeção e o poder que vêm enganosamente recebendo. Percebemos que nas duas primeiras tentativas para desviar Jesus do caminho até a cruz e fazê-lo desistir de “esmagar a cabeça da serpente” (Gênesis 3.15), o Diabo semeou uma dúvida: “Se és o Filho de Deus”. A última tentativa foi no próprio madeiro: “Se és o Filho de Deus, desce da cruz”.
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Na liturgia cristã, o primeiro Domingo na Quaresma, outra vez, apresentou o relato da tentação de Jesus por Satanás no deserto. Uma história bíblica que confirma a real existência deste anjo caído, mas sem dar a ele a projeção e o poder que vêm enganosamente recebendo. Percebemos que nas duas primeiras tentativas para desviar Jesus do caminho até a cruz e fazê-lo desistir de “esmagar a cabeça da serpente” (Gênesis 3.15), o Diabo semeou uma dúvida: “Se és o Filho de Deus”. A última tentativa foi no próprio madeiro: “Se és o Filho de Deus, desce da cruz”.