Neste domingo a Igreja celebra o Dia dos Religiosos, isto é, daqueles que deixaram tudo e se consagraram a Deus, para a vivência dos votos de pobreza, castidade e obediência. É um dia especial para fazermos a nossa oração pelas irmãs de Santa Catarina, franciscanas, carmelitas, pelas filhas e servas de São Camilo, do Imaculado Coração de Maria, das Angélicas e de tantas outras irmãs que vivem em comunidades religiosas. Mas, também queremos rezar pelos religiosos, os irmãos maristas e lassalistas, pelos irmãos e padres Jesuítas e todos os religiosos, de vida consagrada.
As congregações religiosas passam por profunda e séria crise de vocações. No mundo em que nós vivemos, onde as famílias têm poucos filhos, temos dificuldades de identificar autênticas vocações religiosas. Nesta hora necessitamos pessoas de muita vivência religiosa, capazes de identificar um chamado especial para uma consagração total, a serviço de Deus e dos irmãos.
Estamos plenamente conscientes que uma vocação religiosa só pode existir num coração profundamente religioso, capaz de entender Jesus Cristo vivo e ressuscitado, chamando para um convívio íntimo e profundo. A vida religiosa não pode ser identificada como uma profissão, mas como uma vocação de serviço, só possível num coração de muita fé.
Por uma feliz coincidência, neste domingo, nós também celebramos a festa da Assunção de Maria e a liturgia nos fala de um grande sinal que apareceu no céu. No Evangelho deste domingo a jovem mãe rezava assim: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva… o Todo poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lc 1,46-49).
E a carta de Paulo aos Coríntios mais uma vez nos fala a respeito do Cristo vivo e ressuscitado. É à luz desta palavra, que se precisa entender a vida religiosa e a partir destes conceitos, pode-se pensar em novas vocações para esta vida de especial consagração ao Senhor.
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