FÉ
O Dia dos Pais, no pós-enchente!
Este é o domingo em que refletimos sobre a vocação da paternidade e, por extensão, sobre a vocação familiar
Última atualização: 07/08/2024 23:03
Estamos agora chegando ao Dia dos Pais, e para nós católicos, este é o domingo em que refletimos sobre a vocação da paternidade e, por extensão, sobre a vocação familiar. Só existe pai, porque há uma mãe que lhe dá um filho e porque há filhos que, desde cedo, pronunciam a palavra "pai".
Mas, vivemos em uma sociedade onde muitas crianças nascem sem pai registrado, sem pai convivendo com o recém-nascido. Mais tarde, esta carência se apresenta em forma de revolta e de não aceitação do mundo em que vivemos. Foi concebido por um pai, junto com uma mãe, mas hoje lhe falta uma das partes. Outras famílias perderam o pai na pandemia ou na enchente.
A liturgia deste domingo também nos apresenta um profeta revoltado, que recebe o pão dos céus e a tarefa de uma longa caminhada, no exercício de sua missão. Na carência, está revoltado, mas quando sente o carinho de Deus, num gesto de ternura e paz, prossegue o seu caminho e assume de novo a sua missão. É o profeta Elias, que após comer e beber, ele caminha mais 40 dias e 40 noites até chegar ao Horeb.
Por isso, todo pai, cansado na sua missão, que tem acesso ao alimento que vem de Deus, que participa da comunidade cristã, recebendo a Eucaristia a cada domingo, sempre de novo, se levanta com coragem e prossegue a sua caminhada, vivendo a missão.
No Evangelho é o próprio Jesus que se apresenta como o "pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo" (Jo 6,51). Com estas palavras, Jesus introduz o grande tema da Eucaristia, Sacramento da presença real de Cristo no meio de nós.
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Mas, vivemos em uma sociedade onde muitas crianças nascem sem pai registrado, sem pai convivendo com o recém-nascido. Mais tarde, esta carência se apresenta em forma de revolta e de não aceitação do mundo em que vivemos. Foi concebido por um pai, junto com uma mãe, mas hoje lhe falta uma das partes. Outras famílias perderam o pai na pandemia ou na enchente.
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Mas, vivemos em uma sociedade onde muitas crianças nascem sem pai registrado, sem pai convivendo com o recém-nascido. Mais tarde, esta carência se apresenta em forma de revolta e de não aceitação do mundo em que vivemos. Foi concebido por um pai, junto com uma mãe, mas hoje lhe falta uma das partes. Outras famílias perderam o pai na pandemia ou na enchente.