COMPORTAMENTO
O desconfiar e as nossas relações
O desconfiar, hoje, rege as relações humanas
Última atualização: 19/08/2024 21:13
O desconfiar, hoje, rege as relações humanas. O patrão desconfia dos seus empregados, digo, colaboradores. O colaborador, de seus patrões: "Vixe, ele está ganhando rios de dinheiro e me pagando essa miséria."
O marido desconfia da esposa: "Ela anda me passando pra trás." Ela, dele: "Esse cara tá me traindo." Os filhos desconfiam dos pais: "Putz, meu pai não me dá a metade do que dá para meu irmão." Daí que filhos vão à Justiça e processam os pais, com cada vez maior frequência, tornando a atitude quase banal. Corriqueira. Até mesmo popular.
Cunhados desconfiam de seus cunhados, coisa antiga já. Colegas de profissão desconfiam das atitudes de seus colegas de mercado e carregam extrema dificuldade de trabalhar em conjunto, em grupo. Estão sempre preocupados em não tomarem curva.
Enfim, a confiança cedeu lugar à desconfiança. São raras as situações em que dois pares trocam o sentimento de confiar. Cegamente mais, nunca. O mundo mundano virou um vale-tudo.
O povo desconfia dos políticos. Vota com os dois pés atrás. Convenhamos que aí com uma certa razão. Não é à toa que é a carreira com menor grau de credibilidade, onde os bombeiros se destacam como líderes.
As famílias vivem em litígio. Vizinhos não se falam por causa de avenças anteriores e irretratáveis. Herdeiros trocam farpas no próprio velório do autor da herança. Ditadores ganham cada vez mais poder e se julgam no direito de matar em números atacadistas; de invadir terras que não lhe pertencem; de gerir recursos em favor pessoal, em lugar do povo que os emprega e remunera. Pensando melhor...onde foi mesmo que eu errei?
O marido desconfia da esposa: "Ela anda me passando pra trás." Ela, dele: "Esse cara tá me traindo." Os filhos desconfiam dos pais: "Putz, meu pai não me dá a metade do que dá para meu irmão." Daí que filhos vão à Justiça e processam os pais, com cada vez maior frequência, tornando a atitude quase banal. Corriqueira. Até mesmo popular.
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O marido desconfia da esposa: "Ela anda me passando pra trás." Ela, dele: "Esse cara tá me traindo." Os filhos desconfiam dos pais: "Putz, meu pai não me dá a metade do que dá para meu irmão." Daí que filhos vão à Justiça e processam os pais, com cada vez maior frequência, tornando a atitude quase banal. Corriqueira. Até mesmo popular.