Opinião
O clássico mais difícil…
Última atualização: 25/01/2024 14:18
Tenho certeza que quem vive a rivalidade futebolística aqui no Estado “seca” seu rival até o último lance, do último minuto, do último jogo, até o findar dos acréscimos, até o último pênalti. Ver a decepção das cores adversárias é quase um título, tamanha alegria para muitos torcedores que sabem o que significa esse duelo de paixões.
Ano passado até ganhei um chocolate do Brito, Índio Capilé assumido, pela nossa vitória no Gauchão. Eu provocava ele que teríamos gol do “Bustashow” e ele teve que amargar um golzinho certeiro do nosso artilheiro na vitória por 2 a 1. Brincamos. Nos provocamos. Nos divertimos com nossa amizade na rivalidade. E lá no final ficamos com um empate técnico na sétima e oitava colocação, 15 e 14 pontos respetivamente. E todo mundo tranquilo com uma campanha que não trouxe perigo, embora também não tenha trazido título.
Esse ano tudo está tão diferente… o título é a sobrevivência!!
Se a dupla Grenal vai para o primeiro clássico de 2023 bem entrosada, com nomes renomados, contratações quentinhas recém saídas do forno… a dupla do vale se reencontra em um momento de apenas uma certeza: nenhum dos dois está tranquilo, nenhum dos dois pode contar vantagem sobre o outro. Estão unidos na preocupação com a segunda divisão.
E aí entra meu título em que falo que é o clássico mais difícil. Mesmo com o anilado sendo meu favorito como torcedora, jamais queria esse encontro nesse momento e nessa situação de aflição. Não é porque minha camisa é do Novo Hamburgo, que gostaria de ver o fracasso do nosso maior oponente aqui no vale em um ano em que as coisas não se encaixaram.
Sei que o compromisso do Noia é se salvar da zona de perigo ao mesmo tempo que quero o futebol do vale fortalecido e competitivo, para seguirmos construindo essa história de disputa entre os dois. O fracasso de um pode embalar o insucesso do outro, porque o que está no alto sempre impulsiona quem precisa se reerguer.
Sei que todos que vão entrar em campo são profissionais em busca do resultado que trabalharam a semana inteira para acontecer. Mas, nesse jogo, especificamente, vou me eximir de secar. Nem brincando quero entender essa disputa como o clássico que gostaríamos.
Que os dois se salvem, e aprendam a lição de se fortalecerem com o papel que tem e são como instituição.
Ano passado até ganhei um chocolate do Brito, Índio Capilé assumido, pela nossa vitória no Gauchão. Eu provocava ele que teríamos gol do “Bustashow” e ele teve que amargar um golzinho certeiro do nosso artilheiro na vitória por 2 a 1. Brincamos. Nos provocamos. Nos divertimos com nossa amizade na rivalidade. E lá no final ficamos com um empate técnico na sétima e oitava colocação, 15 e 14 pontos respetivamente. E todo mundo tranquilo com uma campanha que não trouxe perigo, embora também não tenha trazido título.
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Ano passado até ganhei um chocolate do Brito, Índio Capilé assumido, pela nossa vitória no Gauchão. Eu provocava ele que teríamos gol do “Bustashow” e ele teve que amargar um golzinho certeiro do nosso artilheiro na vitória por 2 a 1. Brincamos. Nos provocamos. Nos divertimos com nossa amizade na rivalidade. E lá no final ficamos com um empate técnico na sétima e oitava colocação, 15 e 14 pontos respetivamente. E todo mundo tranquilo com uma campanha que não trouxe perigo, embora também não tenha trazido título.