Nunca grite com seus filhos
Última atualização: 02/02/2024 15:31
Nunca, sob hipótese alguma, grite ou se exalte com seus filhos. Corrija, repreenda. O amor, às vezes, exige tudo isso, mas não grite.
Quando era criança, no pátio de minha casa havia um cipreste gigante. Era uma árvore enorme, muito alta, com um tronco imenso. Anos mais tarde, já adulto, voltei ao pátio de minha ex-casa e para minha surpresa, quase perplexidade, percebi que "minha árvore gigante" não passava de uma árvore normal, com um tamanho normal, dimensões normais, nada de extraordinário.
Chegando em casa refleti acerca de minha constatação e percebi que nossa memória de infância pode nos enganar. Mas por que imaginava aquela árvore tão grande? Pelo simples fato de que eu era muito pequeno.
Ao gritarmos com nossos filhos pequenos deixamos em suas memórias gritos enormes, altos e violentos, mesmo que para nós pareçam "gritos normais". Ao crescerem e tornarem-se adultos, levarão consigo esses monstros gigantes que os importunarão e virão à tona quando pequenos gatilhos forem acionados: um chefe fazendo alguma cobrança, uma pequena discussão com um amigo... Tudo isso será motivo de imenso sofrimento, pois em suas memórias estarão seus pais gritando "muito alto e forte", com "muita violência". Uma percepção inconsciente, mas fortemente presente.
Por isso nunca grite com seus filhos, mesmo querendo o melhor para eles. Fale, repreenda, corrija, ouça, com firmeza, mas sempre com serenidade, porque talvez não tenham a possibilidade que eu tive de refletir sobre "minha árvore gigante". Gritar faz mal a seus filhos e, convenhamos, é deselegante.
Quando era criança, no pátio de minha casa havia um cipreste gigante. Era uma árvore enorme, muito alta, com um tronco imenso. Anos mais tarde, já adulto, voltei ao pátio de minha ex-casa e para minha surpresa, quase perplexidade, percebi que "minha árvore gigante" não passava de uma árvore normal, com um tamanho normal, dimensões normais, nada de extraordinário.
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Quando era criança, no pátio de minha casa havia um cipreste gigante. Era uma árvore enorme, muito alta, com um tronco imenso. Anos mais tarde, já adulto, voltei ao pátio de minha ex-casa e para minha surpresa, quase perplexidade, percebi que "minha árvore gigante" não passava de uma árvore normal, com um tamanho normal, dimensões normais, nada de extraordinário.