FÉ
Numa festa de Maria, a vocação religiosa
Parece que falar em "voto de pobreza, castidade e obediência" é realmente fazer referência a uma realidade que aponta para a outra vida
Última atualização: 14/08/2024 22:04
No terceiro domingo de agosto, celebramos a Festa da Assunção de Maria, no mesmo dia em que refletimos sobre a vocação religiosa, isto é, a vocação daqueles que se consagraram, através dos votos religiosos, a viver em comunidade, uma total consagração ao Senhor, segundo o carisma da respectiva Ordem ou Congregação Religiosa.
Nós vivemos num mundo de consumo e de competição, onde vale o que se tem e o que se aparenta ter, onde o próprio ser humano se torna objeto de conquista e de ostentação. Falar em "voto de pobreza, castidade e obediência" é realmente fazer referência a uma realidade que aponta para a outra vida. Muitos não compreendem a alegria e a realização de uma mulher que está no convento e vive atrás de grades, por livre e espontânea vontade, unicamente para agradar ao Senhor, o noivo permanente de suas vidas. Esta realidade nós temos em São Leopoldo no Carmelo, onde todos podem ir e constatar.
Parece estranho um jovem que, aos vinte e poucos anos, faça a oferta de si mesmo à causa do Senhor, vivendo dentro de um instituto religioso, onde ele vai poder ser útil à Igreja e à causa da evangelização. Mais tarde, poderá ser ordenado sacerdote e ser enviado a um país distante, onde trabalhará pelo Reino de Deus, enquanto os seus superiores assim o determinarem.
O nosso mundo tem dificuldades em compreender que uma pessoa estude quase vinte anos para ser um profissional competente, nas mais diferentes áreas do ensino ou da pesquisa, para depois não ter carteira assinada, não ter seus próprios lucros ou ganhos, não ter sua própria poupança e economia. Isto é viver o voto de pobreza.
Leia mais artigos de Dom Zeno Hastenteufel, bispo eméritos de Novo Hamburgo
Nós vivemos num mundo de consumo e de competição, onde vale o que se tem e o que se aparenta ter, onde o próprio ser humano se torna objeto de conquista e de ostentação. Falar em "voto de pobreza, castidade e obediência" é realmente fazer referência a uma realidade que aponta para a outra vida. Muitos não compreendem a alegria e a realização de uma mulher que está no convento e vive atrás de grades, por livre e espontânea vontade, unicamente para agradar ao Senhor, o noivo permanente de suas vidas. Esta realidade nós temos em São Leopoldo no Carmelo, onde todos podem ir e constatar.
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Nós vivemos num mundo de consumo e de competição, onde vale o que se tem e o que se aparenta ter, onde o próprio ser humano se torna objeto de conquista e de ostentação. Falar em "voto de pobreza, castidade e obediência" é realmente fazer referência a uma realidade que aponta para a outra vida. Muitos não compreendem a alegria e a realização de uma mulher que está no convento e vive atrás de grades, por livre e espontânea vontade, unicamente para agradar ao Senhor, o noivo permanente de suas vidas. Esta realidade nós temos em São Leopoldo no Carmelo, onde todos podem ir e constatar.