COMPORTAMENTO
Normose: a patologia da normalidade
Sociólogo-psicanalista escreve sobre indivíduos que seguem o "espírito de rebanho"
Última atualização: 20/06/2024 11:59
O termo normose foi criado por Roberto Crema, antropólogo e psicólogo brasileiro, e pelo teólogo e psicólogo francês Jean-Yves Leloup. É um conceito aplicado nas ciências humanas.
A normose é utilizada para designar comportamentos encarados como normais, mas que são patogênicos e causam ansiedade, angústia, doenças e até a morte, levando a renúncia da ética, da moral e do bom senso das pessoas.
Desse modo, os indivíduos normóticos seguem o “espírito de rebanho” e se pautam pelas falsas narrativas ideológicas, religiosas, políticas e de teorias da conspiração. Eles não formam opiniões, contudo, precisam “ser do contra”.
Nesse contexto, os discursos e as ações dos normóticos contribuem para aumentar a violência, o racismo, a homofobia e o sexismo, como se os preconceitos fossem normais na sociedade.
Além disso, esses sujeitos rejeitam a ciência porque ela contraria determinada ideologia, impõem modelos educacionais falidos que não favorecem a autonomia dos alunos e acreditam em demagogos que se baseiam na aparência e na ostentação.
Isso é a patologia da normalidade, um sistema composto pela mesmice, repetição sem elaboração, atitudes sem propósitos, pensamentos padronizados e a falta de questionamentos.
Porém, vivemos num mundo em constante mudança, que pede novos olhares e novas atitudes, nos impedindo de entrar na paranoia dos normóticos. Afinal, a cura da normose ocorre através da inteligência coletiva e espiritual, uma maneira também de proteger a nossa sanidade mental.
A normose é utilizada para designar comportamentos encarados como normais, mas que são patogênicos e causam ansiedade, angústia, doenças e até a morte, levando a renúncia da ética, da moral e do bom senso das pessoas.
Desse modo, os indivíduos normóticos seguem o “espírito de rebanho” e se pautam pelas falsas narrativas ideológicas, religiosas, políticas e de teorias da conspiração. Eles não formam opiniões, contudo, precisam “ser do contra”.
Nesse contexto, os discursos e as ações dos normóticos contribuem para aumentar a violência, o racismo, a homofobia e o sexismo, como se os preconceitos fossem normais na sociedade.
Além disso, esses sujeitos rejeitam a ciência porque ela contraria determinada ideologia, impõem modelos educacionais falidos que não favorecem a autonomia dos alunos e acreditam em demagogos que se baseiam na aparência e na ostentação.
Isso é a patologia da normalidade, um sistema composto pela mesmice, repetição sem elaboração, atitudes sem propósitos, pensamentos padronizados e a falta de questionamentos.
Porém, vivemos num mundo em constante mudança, que pede novos olhares e novas atitudes, nos impedindo de entrar na paranoia dos normóticos. Afinal, a cura da normose ocorre através da inteligência coletiva e espiritual, uma maneira também de proteger a nossa sanidade mental.
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A normose é utilizada para designar comportamentos encarados como normais, mas que são patogênicos e causam ansiedade, angústia, doenças e até a morte, levando a renúncia da ética, da moral e do bom senso das pessoas.
Desse modo, os indivíduos normóticos seguem o “espírito de rebanho” e se pautam pelas falsas narrativas ideológicas, religiosas, políticas e de teorias da conspiração. Eles não formam opiniões, contudo, precisam “ser do contra”.
Nesse contexto, os discursos e as ações dos normóticos contribuem para aumentar a violência, o racismo, a homofobia e o sexismo, como se os preconceitos fossem normais na sociedade.
Além disso, esses sujeitos rejeitam a ciência porque ela contraria determinada ideologia, impõem modelos educacionais falidos que não favorecem a autonomia dos alunos e acreditam em demagogos que se baseiam na aparência e na ostentação.
Isso é a patologia da normalidade, um sistema composto pela mesmice, repetição sem elaboração, atitudes sem propósitos, pensamentos padronizados e a falta de questionamentos.
Porém, vivemos num mundo em constante mudança, que pede novos olhares e novas atitudes, nos impedindo de entrar na paranoia dos normóticos. Afinal, a cura da normose ocorre através da inteligência coletiva e espiritual, uma maneira também de proteger a nossa sanidade mental.