DESPEDIDA
Neste ano a resolução é de vida nova
A partir de agora, entretanto, procurarei cumprir uma nova resolução. Não de ano-novo, mas de vida nova
Ao longo da última década, minha responsabilidade como colunista desse jornal foi grande. A missão era retribuir, agora com opinião e insight, o serviço de interesse público que o jornal me prestou desde que eu aprendi a ler. Como hamburguense exilado, sempre procurei aportar um ponto de vista de quem observa a cidade, o Estado e o país estando longe desse vale tão bonito entre a serra e o mar.
Como pesquisador dos impactos de novas tecnologias no direito, tentei trazer aos leitores desse jornal debates em voga na academia brasileira e estrangeira. Como jurista e conhecedor do Judiciário nacional, tentei abordar decisões do Supremo Tribunal Federal, projetos de lei, medidas governamentais e novas regulações com viés crítico e pragmatismo. Sem o respeito romântico da cordialidade subserviente, sempre com o respeito republicano do intelectual cujo dever é reportar veridicamente e denunciar sem medo. Segui o exemplo de meu pai, colunista desse jornal há muitas décadas.
A partir de agora, entretanto, procurarei cumprir uma nova resolução. Não de ano-novo, mas de vida nova. Em algumas semanas serei pai. Sou apenas um de muitos colunistas perspicazes do jornal de minha terrinha. Mas serei o único pai de um bebê. Minha resolução de vida nova é abrir mão de todos os compromissos agora não tão essenciais diante da paternidade. Lamentavelmente, isso significa finalizar, ao menos por enquanto, minha contribuição periódica aqui.
Sou profundamente grato ao jornal e aos leitores pela confiança e mensagens de apoio que recebi ao longo dos anos! Embarco agora em uma nova e empolgante jornada.
Como pesquisador dos impactos de novas tecnologias no direito, tentei trazer aos leitores desse jornal debates em voga na academia brasileira e estrangeira. Como jurista e conhecedor do Judiciário nacional, tentei abordar decisões do Supremo Tribunal Federal, projetos de lei, medidas governamentais e novas regulações com viés crítico e pragmatismo. Sem o respeito romântico da cordialidade subserviente, sempre com o respeito republicano do intelectual cujo dever é reportar veridicamente e denunciar sem medo. Segui o exemplo de meu pai, colunista desse jornal há muitas décadas.
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Como pesquisador dos impactos de novas tecnologias no direito, tentei trazer aos leitores desse jornal debates em voga na academia brasileira e estrangeira. Como jurista e conhecedor do Judiciário nacional, tentei abordar decisões do Supremo Tribunal Federal, projetos de lei, medidas governamentais e novas regulações com viés crítico e pragmatismo. Sem o respeito romântico da cordialidade subserviente, sempre com o respeito republicano do intelectual cujo dever é reportar veridicamente e denunciar sem medo. Segui o exemplo de meu pai, colunista desse jornal há muitas décadas.