O FIM
Não destrua as boas lembranças
Sabemos que ninguém rouba o que foi vivido
Um fim, que se alimenta de angústia, que corrói até os ossos, que não encontra parada, sabe ser doído. Ele carrega um término que não acaba. Um fio que, como um elástico, encolhe e estica, vai e volta, sem força para se sustentar e nem arrebentar.
É uma fragilidade desmedida, que nem combina com nada já vivido. Muitas vezes é fruto da impermanência. É aquele sentimento que sussurra: poderia ter sido, mas o vento mudou a direção. E isso não se aplica somente às relações amorosas. Pode ser vivido no trabalho, que não encontra reciprocidade; nas amizades rasas e nas famílias com carência de empatia.
Encontrar o tom certo e avaliar o momento exige distanciamento dos fatos, que nem sempre temos força para enfrentar. Mas, se ainda dói, é porque não está curado. Pode exigir uma cirurgia na alma, uns remendos no coração. Cada um sente como foi tocado.
Sabemos que ninguém rouba o que foi vivido, então não destrua as boas lembranças e nem permita que o rancor cubra de fumaça os caminhos já trilhados. Perdoar não significa aceitar o que aconteceu. É poder voltar ileso, transformando as feridas em experiências de sabedoria.
É ter a convicção de que existem os finais felizes e os necessários. Se curar é nossa responsabilidade e não temos como escapar. É de dentro para fora.
Se a vida não fica mais fácil, trate de ser mais forte. Aprenda a ser filtro e não esponja. Assim, a função da tristeza passa a ser lavar a alma, para esperar a alegria chegar. Pare e tome fôlego. Recomece a andar.
Existem surpresas no trajeto!
É uma fragilidade desmedida, que nem combina com nada já vivido. Muitas vezes é fruto da impermanência. É aquele sentimento que sussurra: poderia ter sido, mas o vento mudou a direção. E isso não se aplica somente às relações amorosas. Pode ser vivido no trabalho, que não encontra reciprocidade; nas amizades rasas e nas famílias com carência de empatia.
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É uma fragilidade desmedida, que nem combina com nada já vivido. Muitas vezes é fruto da impermanência. É aquele sentimento que sussurra: poderia ter sido, mas o vento mudou a direção. E isso não se aplica somente às relações amorosas. Pode ser vivido no trabalho, que não encontra reciprocidade; nas amizades rasas e nas famílias com carência de empatia.