Um fim, que se alimenta de angústia, que corrói até os ossos, que não encontra parada, sabe ser doído. Ele carrega um término que não acaba. Um fio que, como um elástico, encolhe e estica, vai e volta, sem força para se sustentar e nem arrebentar.É uma fragilidade desmedida, que nem combina com nada já vivido. Muitas vezes é fruto da impermanência. É aquele sentimento que sussurra: poderia ter sido, mas o vento mudou a direção. E isso não se aplica somente às relações amorosas. Pode ser vivido no trabalho, que não encontra reciprocidade; nas amizades rasas e nas famílias...
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