OPINIÃO
Minha dica é: internet, use com moderação
Equilíbrio é o segredo para que sejam positivos os avanços que impactam na nossa rotina
O brasileiro passa em média nove horas e 32 minutos por dia na internet, sendo o segundo em nível mundial, superado pela África do Sul, com nove horas e 38 minutos diários. Entre os dez países do ranking, outros quatro são da América Latina: Argentina (4º), Colômbia (5º), Chile (6º ) e México (7º).
Os dados podem surpreender, mas basta olhar ao redor e constatar que o uso do celular é onipresente. Estudo do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de São Paulo (FGVcia), revela que existem no Brasil 249 milhões de celulares. Isso diz muito da “epidemia” em termos de uso do aparelhinho no cotidiano.
A tecnologia é fundamental na conquista de avanços que vão da educação ao incremento da segurança. O uso da internet frequentemente suscita debates radicalizados, onde a racionalidade some. Como em tudo, o equilíbrio – ou o “uso com moderação” – é segredo para que sejam positivos os avanços que impactam na rotina. Entre os argumentos esgrimados é comum ouvir-se que “a internet aumentou a quantidade de idiotas”.
Creio que a rede deu voz a pessoas que não dispunham de meios para se fazer ouvir. Elas ganharam espaço e até certa notoriedade. Também é verdade que no Brasil a radicalização política atingiu a credibilidade dos meios de comunicação. Desconfiado, parte do público se informa nas redes sociais, apreendendo conteúdos por vezes sonegados pela mídia tradicional, cujo faturamento por vezes explica o viés da cobertura política. No país da internet é preciso isenção para análises, parcimônia no uso e postura crítica para separar o joio do trigo.
Os dados podem surpreender, mas basta olhar ao redor e constatar que o uso do celular é onipresente. Estudo do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de São Paulo (FGVcia), revela que existem no Brasil 249 milhões de celulares. Isso diz muito da “epidemia” em termos de uso do aparelhinho no cotidiano.
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Os dados podem surpreender, mas basta olhar ao redor e constatar que o uso do celular é onipresente. Estudo do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de São Paulo (FGVcia), revela que existem no Brasil 249 milhões de celulares. Isso diz muito da “epidemia” em termos de uso do aparelhinho no cotidiano.